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Economia
Segunda - 05 de Dezembro de 2005 às 09:33

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A Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) em Sinop só deve começar a receber, a partir de janeiro, os planos de manejo florestal das indústrias madeireiras. A expectativa do setor era que isso ocorresse em novembro ou este mês, mas a secretaria ainda depende da aprovação, pela Assembléia Legislativa, do projeto de lei em que a SEMA assume as atribuições do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente) para receber, analisar e liberar planos de manejo para permitir extração de madeira, emitir autorização para transporte (ATPFs) além de outras medidas relativas a atividade florestal.

"Neste momento não teremos amparo legal para fazer receber os projetos das madeireiras fazendo o protocolo de recebimento porque ainda não foi aprovada a lei estadual para que a SEMA possa deliberar sobre esta questão", explicou o diretor da secretaria estadual, em Sinop, Marcio Cavalcanti. A Assembléia deve aprovar os projetos, inclusive o que cria o MT Floresta, este mês para estar vigorando a partir de janeiro.

"A Sema receberá os planos em Sinop e os encaminhará para a diretoria em Cuiabá. Inicialmente, atendendo as exigências legais, será feita, de imediato, a autorização para extrair 30% do volume do talhão a ser explorado anualmente. O próximo passo é a vistoria in loco da área onde será retirada. Se estiver tudo certo o restante do plano é liberado", explicou Cavalcanti.

Inicialmente, a estrutura da SEMA em Sinop deve ser suficiente para atender o setor madeireiro. "Temos quatro engenheiros florestais e esperamos, a partir do concurso, ter um advogado, um geólogo e termos uma equipe multidisciplinar. As vistorias nas áreas onde haverá extração de madeira serão feitas por equipes de Cuiabá e daremos apoio", acrescentou Marcio.

O setor madeireiro está com forte expectativa para que as autorizações para extração sejam emitidas já na primeira quinzena de janeiro. Muitas madeireiras estão paradas por falta de estoque. Pelas projeções do Sindusmad- Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte- pelo menos 50% das indústrias em Sinop estão paradas. As demais estão com estoques de toras no fim. Desde de junho, quando a crise atingiu o setor, pelo menos 3,5 mil trabalhadores de madeireiras de Sinop foram demitidos.





Fonte: Só Notícias

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