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Produção de castanha cresce quase 50% em Mato Grosso
Na safra 2005/2006 populações indígenas, seringueiros e agricultores familiares de 7 municípios do Noroeste de Mato Grosso vão produzir 220 toneladas de castanha-do-brasil, popularmente conhecida como castanha-do-pará. O volume representa um incremento de 46,6% em relação às 150 toneladas do produto colocadas no mercado pela região na safra anterior. No último ano agrícola a atividade gerou ganhos de R$ 240 mil. A estimativa é que nesta safra o faturamento chegue ao montante de R$ 352 mil.
Em média com seis horas de trabalho, um produtor recolhe entre 1 e 3 latas de castanha, o que equivale a 11 quilos. A venda desta quantidade de castanha proporciona ganhos de aproximadamente R$ 17,6. Cada quilo de castanha é comercializado por valores que variam entre R$ 1,50 e R$ 1,80. Há três anos, a média de preço era de R$ 0,50 por quilo do produto.
A valorização se deve à organização social e capacitação técnica dos produtores agregados ao Programa Integrado da Castanha (PIC), conforme o secretário adjunto de Meio Ambiente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Luiz Henrique Daldegan. O projeto é patrocinado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês) e desenvolvido em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Sema.
A eliminação da figura do atravessador também fez com que os produtores conseguissem melhores preços, conforme enfatiza o coordenador do PIC na aldeia Barranco Vermelho (localizada no município de Brasnorte) formada pelo povo Rikbaktsa, Egidio Bahi Rikbaktsa. Ele destaca que todas as cerca de 150 pessoas da comunidade estão envolvidas na coleta da castanha, o que resultou em incremento na renda do povoado.
A previsão é de que cerca de 36% da produção da safra 2005/2006 seja originária do trabalho de coleta do povo indígena Zoró, o que equivale a um volume de 80 toneladas. Os Rikbaktsa devem ser responsáveis por mais 31% do total (70 toneladas). O povo indígena Arara, os seringueiros da reserva Guariba Roosevelt e os agricultores familiares do Vale do Amanhecer, serão responsáveis por outras 70 toneladas de castanha.
Em média com seis horas de trabalho, um produtor recolhe entre 1 e 3 latas de castanha, o que equivale a 11 quilos. A venda desta quantidade de castanha proporciona ganhos de aproximadamente R$ 17,6. Cada quilo de castanha é comercializado por valores que variam entre R$ 1,50 e R$ 1,80. Há três anos, a média de preço era de R$ 0,50 por quilo do produto.
A valorização se deve à organização social e capacitação técnica dos produtores agregados ao Programa Integrado da Castanha (PIC), conforme o secretário adjunto de Meio Ambiente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Luiz Henrique Daldegan. O projeto é patrocinado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, sigla em inglês) e desenvolvido em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e Sema.
A eliminação da figura do atravessador também fez com que os produtores conseguissem melhores preços, conforme enfatiza o coordenador do PIC na aldeia Barranco Vermelho (localizada no município de Brasnorte) formada pelo povo Rikbaktsa, Egidio Bahi Rikbaktsa. Ele destaca que todas as cerca de 150 pessoas da comunidade estão envolvidas na coleta da castanha, o que resultou em incremento na renda do povoado.
A previsão é de que cerca de 36% da produção da safra 2005/2006 seja originária do trabalho de coleta do povo indígena Zoró, o que equivale a um volume de 80 toneladas. Os Rikbaktsa devem ser responsáveis por mais 31% do total (70 toneladas). O povo indígena Arara, os seringueiros da reserva Guariba Roosevelt e os agricultores familiares do Vale do Amanhecer, serão responsáveis por outras 70 toneladas de castanha.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331754/visualizar/
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