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Assassinos de Dorothy Stang vão a júri no sábado
Os acusados pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, os pistoleiros Rayfran das Neves Sales, o Fogoió, e Clodoaldo Carlos Batista, o Eduardo, serão julgados pelo crime no próximo sábado, em Belém (PA), informa o Estado de S.Paulo. A religiosa foi morta, ao 73 anos, no último 12 de fevereiro, no município de Anapu.
O julgamento deve ser acompanhado por ativistas de direitos humanos do Brasil e do exterior, além de parentes da freira e da representante especial para defensores dos direitos humanos da ONU, Hina Jilani, que deve atuar no júri popular, como observadora internacional.
O assassinato foi o de maior repercussão internacional na área de direitos humanos no Pará desde a morte de 19 trabalhadores rurais em um confronto entre policiais militares e integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Eldorado de Carajás em abril de 1996. "Foi um crime contra a humanidade", disse a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A freira naturalizada brasileira foi atingida por quatro tiros, nas costas, disparados por Fogoió. Ele e Eduardo confessaram o crime e, atualmente, estão presos na penitenciária Fernando Guilhon, a 45 quilômetros de Belém. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado. A pena pode variar entre 45 e 60 anos de prisão. O crime teria custado R$ 50 mil, mas, segundo os acusados, o dinheiro não foi recebido.
O julgamento de outros três réus, os fazendeiros acusados de planejar e intermediar o crime, ainda não foi marcado e só deve ocorrer em 2006.
A missionária norte-americana vivia há quase três décadas no Pará e defendia a implantação de um projeto de desenvolvimento sustentável para comunidades da floresta amazônica.
Segundo o Ministério Público do Pará, a morte da freira foi planejada por fazendeiros que tinham interesses contrários à implantação do projeto, chamado PDS e que ganhou apoio do foverno federal por meio do Incra.
O julgamento deve ser acompanhado por ativistas de direitos humanos do Brasil e do exterior, além de parentes da freira e da representante especial para defensores dos direitos humanos da ONU, Hina Jilani, que deve atuar no júri popular, como observadora internacional.
O assassinato foi o de maior repercussão internacional na área de direitos humanos no Pará desde a morte de 19 trabalhadores rurais em um confronto entre policiais militares e integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Eldorado de Carajás em abril de 1996. "Foi um crime contra a humanidade", disse a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A freira naturalizada brasileira foi atingida por quatro tiros, nas costas, disparados por Fogoió. Ele e Eduardo confessaram o crime e, atualmente, estão presos na penitenciária Fernando Guilhon, a 45 quilômetros de Belém. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado. A pena pode variar entre 45 e 60 anos de prisão. O crime teria custado R$ 50 mil, mas, segundo os acusados, o dinheiro não foi recebido.
O julgamento de outros três réus, os fazendeiros acusados de planejar e intermediar o crime, ainda não foi marcado e só deve ocorrer em 2006.
A missionária norte-americana vivia há quase três décadas no Pará e defendia a implantação de um projeto de desenvolvimento sustentável para comunidades da floresta amazônica.
Segundo o Ministério Público do Pará, a morte da freira foi planejada por fazendeiros que tinham interesses contrários à implantação do projeto, chamado PDS e que ganhou apoio do foverno federal por meio do Incra.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331839/visualizar/
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