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Cartilha quer prevenir crimes e delitos no Exército
Uma idéia do cabo do Exército Marcelo Pascoalini apoiada pela juíza militar de Juiz de Fora (MG) Eli Ribeiro de Britto virou cartilha didática para prevenir, com informação, crimes e delitos militares. Lançada recentemente, em meio a denúncias de tortura e trotes violentos em organizações militares, a cartilha foi adotada na instrução básica pelo Exército de todo o País - por determinação do comandante Francisco de Albuquerque - e em unidades da Marinha e Aeronáutica.
Por meio de cartuns cômicos aliados a textos sérios, o livreto fala de desrespeito a superior, insubordinação, rigor excessivo, violência contra inferior, embriaguez em serviço e lesão corporal.
Irônica, a cartilha pode ser considerada politicamente incorreta. Ao falar em tráfico, posse ou uso de drogas, a ilustração é de soldado hippie fumando maconha. "Que bagulho maneiro, véi!" Ao lado, a pena: reclusão de cinco anos. Um desenho sobre "abandono de posto" alerta até para "golpe do baú". Mostra um soldado apaixonado ao lado de uma mulher de minissaia pensando: "Vou pegar a pensão judicial desse mané!".
"Fiquei 13 anos na tropa e sentia que era preciso deixar claro para os soldados o jargão jurídico", explica o cabo Pascoalini, há dois anos e meio à 4ª Circunscrição Judiciária Militar. O autor está no terceiro ano de Direito e planeja carreira na Justiça Militar. "Tenho experiência na tropa e alguma na Justiça também". Fraturas e mordidas
Autora freqüente de palestras sobre crimes militares, a juíza Eli Ribeiro de Britto conta que até pagou R$ 200 por desenhos para o livro. "Pascoalini teve a idéia do livro com caricaturas e o trabalho braçal foi dele. Ele sabe o que acontece nos quartéis; eu o apoiei e orientei", conta a juíza, há 20 anos na área militar e filha de um pracinha, morto por ferimento de guerra.
"Pegamos os crimes mais comuns e, de modo simples e brincando, chamamos atenção para os mais graves, como acidentes com armas, drogas e trotes violentos como os da TV".
A juíza já puniu militares por agressões insólitas, como a de oito soldados que atacaram colega com mordidas, e outro que quebrou o nariz ao ter a cama em que estava jogada para o alto. Vinte e três soldados tiveram infecção estomacal após serem obrigados a comer barro. "Não perdôo, baixo o sarrafo", disse.
Por meio de cartuns cômicos aliados a textos sérios, o livreto fala de desrespeito a superior, insubordinação, rigor excessivo, violência contra inferior, embriaguez em serviço e lesão corporal.
Irônica, a cartilha pode ser considerada politicamente incorreta. Ao falar em tráfico, posse ou uso de drogas, a ilustração é de soldado hippie fumando maconha. "Que bagulho maneiro, véi!" Ao lado, a pena: reclusão de cinco anos. Um desenho sobre "abandono de posto" alerta até para "golpe do baú". Mostra um soldado apaixonado ao lado de uma mulher de minissaia pensando: "Vou pegar a pensão judicial desse mané!".
"Fiquei 13 anos na tropa e sentia que era preciso deixar claro para os soldados o jargão jurídico", explica o cabo Pascoalini, há dois anos e meio à 4ª Circunscrição Judiciária Militar. O autor está no terceiro ano de Direito e planeja carreira na Justiça Militar. "Tenho experiência na tropa e alguma na Justiça também". Fraturas e mordidas
Autora freqüente de palestras sobre crimes militares, a juíza Eli Ribeiro de Britto conta que até pagou R$ 200 por desenhos para o livro. "Pascoalini teve a idéia do livro com caricaturas e o trabalho braçal foi dele. Ele sabe o que acontece nos quartéis; eu o apoiei e orientei", conta a juíza, há 20 anos na área militar e filha de um pracinha, morto por ferimento de guerra.
"Pegamos os crimes mais comuns e, de modo simples e brincando, chamamos atenção para os mais graves, como acidentes com armas, drogas e trotes violentos como os da TV".
A juíza já puniu militares por agressões insólitas, como a de oito soldados que atacaram colega com mordidas, e outro que quebrou o nariz ao ter a cama em que estava jogada para o alto. Vinte e três soldados tiveram infecção estomacal após serem obrigados a comer barro. "Não perdôo, baixo o sarrafo", disse.
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331842/visualizar/
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