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Fidel abre arquivos da guerra de Angola
Havana - O presidente cubano, Fidel Castro, disse na sexta-feira que permitirá o acesso aos documentos da guerra de Angola a escritores "sérios e prestigiosos". O anúncio foi feito durante um ato em comemoração ao 30º aniversário da chegada de soldados cubanos ao país africano, atendendo a uma solicitação de apoio militar do então presidente Agostinho Neto.
"Cuba está disposta a prestar sua modesta cooperação abrindo progressivamente arquivos e documentos a escritores sérios e prestigiosos que desejem narrar a verdadeira e incontestável história daqueles eventos", disse Fidel
O ato também lembrou o 49º aniversário da chegada à ilha do Granma, procedente do México, com 82 guerrilheiros, marco da luta que culminou com a queda do ditador Fulgencio Batista.
O presidente cubano indicou que "ao completar o 30º aniversário, o imperialismo ianque realiza extraordinários esforços para que o nome de Cuba não apareça nem sequer nos eventos comemorativos".
"Isto constitui um insulto aos povos de Angola, Namíbia e África do Sul, que tanto lutaram, e uma grosseira injustiça contra Cuba, o único país não africano que combateu e derramou seu sangue pela África e contra o apartheid."
Fidel Castro disse ainda que "as ridículas pretensões ianques de ignorar Cuba, indignam os povos africanos" e explicou que permitirá o acesso aos documentos porque a atitude americana "se deve em parte a nunca ter sido escrita toda a história" da guerra de Angola. "Mais de 300 mil combatentes internacionais e cerca de 50 mil voluntários são um tesouro de extraordinário valor", disse. Fidel fez referência também ao dia em que chegou à ilha o Granma Os soldados cubanos chegaram a Angola em 1975, atendendo a uma solicitação de apoio militar do então presidente Agostinho Neto. Os cubanos saíram definitivamente do país em 1991.
"Cuba está disposta a prestar sua modesta cooperação abrindo progressivamente arquivos e documentos a escritores sérios e prestigiosos que desejem narrar a verdadeira e incontestável história daqueles eventos", disse Fidel
O ato também lembrou o 49º aniversário da chegada à ilha do Granma, procedente do México, com 82 guerrilheiros, marco da luta que culminou com a queda do ditador Fulgencio Batista.
O presidente cubano indicou que "ao completar o 30º aniversário, o imperialismo ianque realiza extraordinários esforços para que o nome de Cuba não apareça nem sequer nos eventos comemorativos".
"Isto constitui um insulto aos povos de Angola, Namíbia e África do Sul, que tanto lutaram, e uma grosseira injustiça contra Cuba, o único país não africano que combateu e derramou seu sangue pela África e contra o apartheid."
Fidel Castro disse ainda que "as ridículas pretensões ianques de ignorar Cuba, indignam os povos africanos" e explicou que permitirá o acesso aos documentos porque a atitude americana "se deve em parte a nunca ter sido escrita toda a história" da guerra de Angola. "Mais de 300 mil combatentes internacionais e cerca de 50 mil voluntários são um tesouro de extraordinário valor", disse. Fidel fez referência também ao dia em que chegou à ilha o Granma Os soldados cubanos chegaram a Angola em 1975, atendendo a uma solicitação de apoio militar do então presidente Agostinho Neto. Os cubanos saíram definitivamente do país em 1991.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/331979/visualizar/
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