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Internacional
Sábado - 03 de Dezembro de 2005 às 08:25

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Manila - Um tribunal militar condenou, na sexta-feira, a dois anos de trabalhos forçados, o ex-general Carlos Garcia, ex-responsável pelas finanças das Forças Armadas das Filipinas, por corrupção e acúmulo ilegal de fundos milionários, informou neste sábado a imprensa local. Garcia foi declarado culpado por falsificar sua declaração de patrimônio durante os vários anos em que cuidou das contas das Forças Armadas do país.

Com o veredicto, o ex-responsável de finanças do corpo militar foi licenciado com desonra, além de perder o direito a remuneração, incluindo a aposentadoria, declarou o tribunal militar, composto por seis membros.

A sentença será submetida a aprovação do chefe das Forças Armadas das Filipinas, general Generoso Senga, e em caso de a ratificar, Garcia poderá apelar perante um tribunal civil.

Garcia foi submetido a um conselho de guerra um ano depois da descoberta de U$1,42 milhão em uma conta bancária dele, aberta nos Estados Unidos.

O salário mensal do militar era de cerca de 600 dólares Além disso recebia complemento como responsável pelas Finanças do Exército e como diretor do fundo de reforma das Forças Armadas e do Clube de Golfe Campo Aguinaldo.

O general, que declarou um patrimônio de U$23.000 em 2003, foi detido pelos militares em outubro de 2004 após passar para a reserv.

A suposta riqueza ilícita de Garcia e de sua família foi descoberta quando sua mulher, Clarita, foi detida nos EUA ao tentar entrar no país com milhares de dólares não declarados.

García também enfrenta o Tribunal Anticorrupção das Filipinas, que o acusa de espalhar uma fortuna de mais ou menos U$5,6 milhões (4,5 milhões de euros) em várias contas bancárias nas Filipinas e EUA, uma acusação que pode levar à pena de morte.





Fonte: EFE

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