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Economia
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 19:12

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Brasília - A CPI Mista dos Correios aprovou novamente a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de 13 fundos de pensão, seis empresas que operam no mercado financeiro e cinco pessoas físicas. Todos os requerimentos já tinham sido aprovados pela comissão, mas o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) decidiu reapresentá-los com melhor fundamentação para evitar questionamentos da Justiça.

O Supremo Tribunal Federal havia concedido mandado de segurança contra a quebra de sigilos do fundo de pensão da Cedae (companhia estadual de água do Rio) e das corretoras de valores Euro, Quantia e Quality, que atuavam junto aos fundos de pensão investigados pelas CPMI. Todos eles tiveram o sigilo quebrado pela segunda vez.

A Royster Serviços, o economista e empresário Lúcio Bolonha Funaro e o corretor de valores Renato Luciano Galli ainda estão com ação tramitando no STF para evitar a quebra de sigilo. As informações são da Agência Câmara.

Entre os fundos de pensão estão a Funcef (Caixa Econômica Federal), Petros (Petrobras), Geap (Fundação de Seguridade Social), Real Grandeza (Furnas), Centros (Banco Central), Serpros (Serpro), Postalis (Correios), Portus (da antiga Portobrás), Previ (Banco do Brasil), Sistel (trabalhadores em telecomunicações), Nucleos (Eletronuclear), Refer (ferroviários) e Prece (Cedae). Também foram aprovados pedidos para quebra de sigilo das empresas Euro, Royster Serviços, Laeta, Novinvest, Quantia e Quality e de José Osvaldo Morales, Cezar Fassoun, Renato Luciano Galli, José Roberto Funaro e Lúcio Bolonha Funaro.





Fonte: Só Notícias

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