Presidente da Bolívia acusa militares por crise de mísseis
De acordo com o que diz a carta, o presidente apenas autorizou que os mísseis fossem desativados porque apresentavam defeitos e, em nenhuma hipótese, serem vendidos ou entregues a um país estrangeiro, como ocorreu. A carta esclarece que, como comandante supremo das Forças Armadas, o presidente deveria dar apenas a ordem administrativa. A execução técnica seria do comando.
Com esse argumento, o presidente boliviano ordena que Mendez e Justiniano esclareçam o que ocorreu com os 28 mísseis, de um lote de 30, adquiridos junto ao governo da China por meio de um empréstimo que ainda está sendo pago pela Bolívia.
Na quarta-feira, o MAS apresentou à Suprema Corte um processo contra Rodríguez Veltzé e contra o ministro da Defesa, acusando-os de cometer crimes ao submeter a nação a "domínio estrangeiro". As Forças Armadas garantem que os mísseis, já desativados, foram devolvidos à Bolívia.
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