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Tambores japoneses com batucada brasileira
São Paulo - A palavra japonesa hakkyosai significa, em português, festividade que vibra o Brasil. É nesse espírito que a comunidade de nisseis e sanseis promove a 4ª edição do Festival de Taiko (pronuncia-se tai-kô), evento que reunirá 120 músicos e percussionistas de tambores japoneses, hoje e amanhã, no Teatro Gazeta.
O festival ocorre uma vez por ano e é o maior realizado na América Latina. “O taiko é uma arte, além de dar nome ao instrumento, um tipo específico de tambor japonês”, explica Setsuo Kinoshita, organizador do evento no Brasil desde o seu início, em 1998.
“O taiko é utilizado há milênios nas aldeias japonesas, com a finalidade de transmitir mensagens. Acreditavam que dentro do taiko morava Deus e, por isso, apenas pessoas evoluídas espiritualmente podiam tocá-lo, como monges, por exemplo.”
As mulheres, segundo Kinoshita, começaram a participar de festivais de taiko apenas após a 2ª Guerra. “Nessa época, tivemos grande influência do jazz na arte do taiko por causa da presença dos Estados Unidos no território japonês.
A arte ganhou uma nova sonoridade e, ao mesmo tempo, se popularizou”, observa o organizador brasileiro, que é filho de mãe japonesa e pai nissei.
Apresentações especialmente elaboradas para o público brasileiro poderão ser conferidas. “O Brasil tem uma identidade musical de base percussiva. O grupo de que faço parte, Wadaiko Sho, vai mostrar a influência que teve do samba”, diz Kinoshita.
Mas, veja, não é que tamborins, pandeiros ou cuícas vão improvisar sobre a base do taiko. Do próprio taiko é que vão sair os sons dos instrumentos que geralmente integram um grupo de samba.
“Vamos encerrar o festival apresentando a composição Futebol (música que simula uma partida do jogo com os tambores japoneses) e Taiko de Samba (ritmo do estilo tocado no taiko).”
Yokobue (flautas) e shamissen (instrumento de cordas), do grupo Kaito Shamidaiko, koto (harpa japonesa), da dupla Tamie Kitahara e Camilo Carrara, e paranku (pequeno tambor), do grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko Brasil, também farão o som do festival que chega para ficar.
4.º Hakkyosai - Brasil Taiko Festival. Teatro Gazeta.Avenida Paulista, 900, 3253-4102, metrô Trianon. Hoje(1.º) e amanhã, 20h30. R$ 20
O festival ocorre uma vez por ano e é o maior realizado na América Latina. “O taiko é uma arte, além de dar nome ao instrumento, um tipo específico de tambor japonês”, explica Setsuo Kinoshita, organizador do evento no Brasil desde o seu início, em 1998.
“O taiko é utilizado há milênios nas aldeias japonesas, com a finalidade de transmitir mensagens. Acreditavam que dentro do taiko morava Deus e, por isso, apenas pessoas evoluídas espiritualmente podiam tocá-lo, como monges, por exemplo.”
As mulheres, segundo Kinoshita, começaram a participar de festivais de taiko apenas após a 2ª Guerra. “Nessa época, tivemos grande influência do jazz na arte do taiko por causa da presença dos Estados Unidos no território japonês.
A arte ganhou uma nova sonoridade e, ao mesmo tempo, se popularizou”, observa o organizador brasileiro, que é filho de mãe japonesa e pai nissei.
Apresentações especialmente elaboradas para o público brasileiro poderão ser conferidas. “O Brasil tem uma identidade musical de base percussiva. O grupo de que faço parte, Wadaiko Sho, vai mostrar a influência que teve do samba”, diz Kinoshita.
Mas, veja, não é que tamborins, pandeiros ou cuícas vão improvisar sobre a base do taiko. Do próprio taiko é que vão sair os sons dos instrumentos que geralmente integram um grupo de samba.
“Vamos encerrar o festival apresentando a composição Futebol (música que simula uma partida do jogo com os tambores japoneses) e Taiko de Samba (ritmo do estilo tocado no taiko).”
Yokobue (flautas) e shamissen (instrumento de cordas), do grupo Kaito Shamidaiko, koto (harpa japonesa), da dupla Tamie Kitahara e Camilo Carrara, e paranku (pequeno tambor), do grupo Ryukyu Koku Matsuri Daiko Brasil, também farão o som do festival que chega para ficar.
4.º Hakkyosai - Brasil Taiko Festival. Teatro Gazeta.Avenida Paulista, 900, 3253-4102, metrô Trianon. Hoje(1.º) e amanhã, 20h30. R$ 20
Fonte:
Agencia Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332161/visualizar/
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