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Polícia Brasil
Quinta - 01 de Dezembro de 2005 às 15:25

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Emboscada mortal

Capataz de sítio, 59 anos, morre de traumatismo craniano uma semana depois de ser surpreendido por dois bandidos que o esperavam em casa para assaltar. O homem estava acompanhado de uma prostituta, que também foi vítima dos bandidos, mas sobreviveu. O crime aconteceu na cidade de São Lourenço do Sul (RS) no dia 29 de agosto de 2001. A vítima fatal vivia na zona rural da cidade e trabalhava na lavoura de fumo. O hábito de beber acabou fazendo com que seu casamento, de 25 anos e quatro filhos, chegasse ao fim. Separado da mulher, o capataz passou a ir toda semana para a cidade se divertir com prostitutas. Gostava de mostrar que tinha dinheiro e passeava pelo comércio comprando presentes paras as moças. Uma delas, acreditando que ele seria uma vítima fácil e teria muito dinheiro a ser roubado, acabou chamando os dois comparsas para executar o crime. Após a agressão, a dupla de bandidos roubou-lhe a carteira e o carro e o deixaram amarrado com a acompanhante. Na fuga, acabaram batendo de carro e seguiram a pé. Vizinhos estranharam o carro abandonado e chamaram o filho da vítima. Ele só viveria mais sete dias. Os dois executores foram presos e condenados. A prostituta mandante está foragida.

Atentados à Imprensa

Nos últimos anos, o número de atentados à imprensa registrado no Brasil aumentou. Ações violentas atingem o próprio órgão de imprensa, jornalistas ou donos de veículos de comunicação que denunciam desmandos de políticos corruptos, como por exemplo, Aristeu Guida da Silva, de São Fidélis, Rio de Janeiro; ou que revelam a atuação do crime organizado na alta sociedade, como é o caso de Domingos Sávio Brandão Lima Júnior, assassinado em Cuiabá, Mato Grosso. Os dois empresários foram executados ao enfrentarem ameaças que partiam das pessoas denunciadas nas manchetes de seus jornais. Estes são apenas três exemplos de uma prática que , na maior parte dos casos, fica impune. Os números provam isso. Levantamento do Repórteres Sem Fronteira mostra que em 2004, 12 jornalistas foram assassinado nas Américas, sendo dois no Brasil. A estatística mostra um aumento nos casos, já que em 2003 foram registrados sete profissionais mortos nas américas do Norte, Sul e Central. Em 2002 foram assassinados nove jornalistas no continente americano, dois deles no Brasil.




Fonte: Globo.com

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