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Órgão da ONU cobra promessas de combate à Aids
A Unaids, o órgão da ONU responsável pelo combate à Aids, está cobrando neste Dia Mundial do Combate à Aids o compromisso assinado por todos os países integrantes da ONU de enfrentar a doença, com a meta de chegar a 2010 com tratamento efetivo disponível para todos os soropositivos.
A campanha deste ano também pede a cada indivíduo que assuma o compromisso pessoal de combater o mal.
Em uma mensagem, o diretor-executivo da Unaids, Peter Piot, alertou que o mundo precisa reconhecer a ameaça da Aids e dar uma resposta à altura.
Segundo Piot, a alternativa seria aceitar que os esforços internacionais jamais vão alcançar a velocidade com que a doença infecta e mata pacientes.
"Escala maciça"
"Na Cúpula Mundial de Nova York, em setembro passado, todos os países-membros da ONU se comprometeram a desenvolver e implementar um programa de prevenção e tratamento ao HIV", disse.
O diretor-executivo da Unaids afirmou que programas de prevenção têm que ser implementados em escala maciça.
"Precisamos fazer o que for preciso para acelerar o ritmo do desenvolvimento de tecnologias de prevenção da doença entre as mulheres, novas gerações de tratamentos efetivos e uma vacina contra o HIV."
Precisamos manter o compromisso de prover prevenção eficiente, tratamento e cuidados para todos os que precisam. Não há desculpas.
Peter Piot, Unaids
Piot acha que é preciso se concentrar nos fatores que ainda contribuem para a expansão do vírus, como desigualdades sociais e entre os sexos.
Lições
Piot disse ainda que, depois de quase 25 anos convivendo com a Aids, o mundo aprendeu algumas lições, entre elas a de que investimento apropriado pode quebrar o ciclo de novas infecções e ajudar os pacientes a viver melhor e por mais tempo.
"Mas precisamos ir mais longe para que futuras gerações vivam sem a Aids."
"Os últimos dados mundiais sobre a Aids dão algumas esperanças: a taxa de infecção entre adultos diminuiu em alguns países, entre eles o Quênia, Zimbábue e alguns países do Caribe, incluindo Bahamas, Barbados, Bermudas, República Dominicana e Haiti."
"Mudanças como o aumento do uso de preservativos, o atraso da primeira experiência sexual e um menor número de parceiros sexuais tiveram papel chave no declínio", completou Piot.
Mesmo assim, hoje há 40,5 milhões de soropositivos no mundo, o maior número de pessoas infectadas ao mesmo tempo desde o surgimento da doença.
Ao todo, mais de 20 milhões de pessoas já morreram em consequência da Aids, desde o surgimento da doença.
A campanha deste ano também pede a cada indivíduo que assuma o compromisso pessoal de combater o mal.
Em uma mensagem, o diretor-executivo da Unaids, Peter Piot, alertou que o mundo precisa reconhecer a ameaça da Aids e dar uma resposta à altura.
Segundo Piot, a alternativa seria aceitar que os esforços internacionais jamais vão alcançar a velocidade com que a doença infecta e mata pacientes.
"Escala maciça"
"Na Cúpula Mundial de Nova York, em setembro passado, todos os países-membros da ONU se comprometeram a desenvolver e implementar um programa de prevenção e tratamento ao HIV", disse.
O diretor-executivo da Unaids afirmou que programas de prevenção têm que ser implementados em escala maciça.
"Precisamos fazer o que for preciso para acelerar o ritmo do desenvolvimento de tecnologias de prevenção da doença entre as mulheres, novas gerações de tratamentos efetivos e uma vacina contra o HIV."
Precisamos manter o compromisso de prover prevenção eficiente, tratamento e cuidados para todos os que precisam. Não há desculpas.
Peter Piot, Unaids
Piot acha que é preciso se concentrar nos fatores que ainda contribuem para a expansão do vírus, como desigualdades sociais e entre os sexos.
Lições
Piot disse ainda que, depois de quase 25 anos convivendo com a Aids, o mundo aprendeu algumas lições, entre elas a de que investimento apropriado pode quebrar o ciclo de novas infecções e ajudar os pacientes a viver melhor e por mais tempo.
"Mas precisamos ir mais longe para que futuras gerações vivam sem a Aids."
"Os últimos dados mundiais sobre a Aids dão algumas esperanças: a taxa de infecção entre adultos diminuiu em alguns países, entre eles o Quênia, Zimbábue e alguns países do Caribe, incluindo Bahamas, Barbados, Bermudas, República Dominicana e Haiti."
"Mudanças como o aumento do uso de preservativos, o atraso da primeira experiência sexual e um menor número de parceiros sexuais tiveram papel chave no declínio", completou Piot.
Mesmo assim, hoje há 40,5 milhões de soropositivos no mundo, o maior número de pessoas infectadas ao mesmo tempo desde o surgimento da doença.
Ao todo, mais de 20 milhões de pessoas já morreram em consequência da Aids, desde o surgimento da doença.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332324/visualizar/
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