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Crescimento de 2005 será revisto, diz Palocci
O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse que vai rever os cálculos do crescimento deste ano, após divulgação nesta quarta-feira da queda de 1,2% do PIB no terceiro trimestre de 2005.
“Vamos refazer as contas. Depois, esses números serão avaliados e divulgados”, disse.
Palocci afirmou que esse é apenas um “ponto fora da curva” do processo de expansão da economia brasileira e que o produto interno bruto deverá voltar a crescer no fim do ano e em 2006.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, foi mais enfático: “A política monetária precisa ser ajustada frente ao novo cenário e (o crescimento) vai merecer uma reflexão porque os números do ano virão menores do que se tinha imaginado”.
Furlan voltou a criticar a política de juros altos, mas esquivou-se quando questionado sobre se preferia as propostas econômicas da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. "É melhor perguntar isso pra ela."
Já o ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, disse que sua área foi afetada por fatores como a seca no sul do país, a febre aftosa, que atingiu o gado do Mato Grosso do Sul, e outros Estados, e a queda de preços internacionais de produtos como o café. “Esssa queda do PIB é natural, já era esperada”, disse.
Palocci, Furlan e Rodrigues estiveram em Puerto Iguazu, na fronteira com o Brasil, para participar do encontro que marcou os vinte anos do início das relações bilaterais entre o Brasil e a Argentina.
O ministro da Fazenda fez uma análise da queda do PIB.
“Se olharmos os dados divulgados pelo IBGE temos características próprias desse trimestre, onde houve expansão importante do consumo das famílias, queda na oferta e continuidade do crescimento da renda real, das vendas do varejo. O terceiro trimestre é de um ajuste de estoques”, disse Palocci.
Quando questionado se o resultado não aumentaria ainda mais as pressões políticas contra sua linha econômica, ele respondeu: “Não estou preocupado com isso e só fico mais estimulado a trabalhar mais”.
Para Palocci, o Brasil entrou num “longo ciclo de crescimento, que está garantido por muito tempo”. O ministro ressaltou que a inflação fechará o ano com 2% menos que o previsto inicialmente e que outros indicadores, como as exportações, também superaram as expectativas – o que também foi destacado por Furlan.
Num momento, Palocci e Furlan estiveram juntos frente à imprensa. “Fala pra eles o que você me dizia agora há pouco, que os juros vão cair vertiginosamente”, provocou Furlan para Palocci. O ministro da Fazenda respondeu: “Furlan está em campanha”.
“Vamos refazer as contas. Depois, esses números serão avaliados e divulgados”, disse.
Palocci afirmou que esse é apenas um “ponto fora da curva” do processo de expansão da economia brasileira e que o produto interno bruto deverá voltar a crescer no fim do ano e em 2006.
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, foi mais enfático: “A política monetária precisa ser ajustada frente ao novo cenário e (o crescimento) vai merecer uma reflexão porque os números do ano virão menores do que se tinha imaginado”.
Furlan voltou a criticar a política de juros altos, mas esquivou-se quando questionado sobre se preferia as propostas econômicas da ministra da Casa Civil, Dilma Roussef. "É melhor perguntar isso pra ela."
Já o ministro da agricultura, Roberto Rodrigues, disse que sua área foi afetada por fatores como a seca no sul do país, a febre aftosa, que atingiu o gado do Mato Grosso do Sul, e outros Estados, e a queda de preços internacionais de produtos como o café. “Esssa queda do PIB é natural, já era esperada”, disse.
Palocci, Furlan e Rodrigues estiveram em Puerto Iguazu, na fronteira com o Brasil, para participar do encontro que marcou os vinte anos do início das relações bilaterais entre o Brasil e a Argentina.
O ministro da Fazenda fez uma análise da queda do PIB.
“Se olharmos os dados divulgados pelo IBGE temos características próprias desse trimestre, onde houve expansão importante do consumo das famílias, queda na oferta e continuidade do crescimento da renda real, das vendas do varejo. O terceiro trimestre é de um ajuste de estoques”, disse Palocci.
Quando questionado se o resultado não aumentaria ainda mais as pressões políticas contra sua linha econômica, ele respondeu: “Não estou preocupado com isso e só fico mais estimulado a trabalhar mais”.
Para Palocci, o Brasil entrou num “longo ciclo de crescimento, que está garantido por muito tempo”. O ministro ressaltou que a inflação fechará o ano com 2% menos que o previsto inicialmente e que outros indicadores, como as exportações, também superaram as expectativas – o que também foi destacado por Furlan.
Num momento, Palocci e Furlan estiveram juntos frente à imprensa. “Fala pra eles o que você me dizia agora há pouco, que os juros vão cair vertiginosamente”, provocou Furlan para Palocci. O ministro da Fazenda respondeu: “Furlan está em campanha”.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332325/visualizar/
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