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Cesar Maia admite que fracassou na gestão da Saúde
O prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, em seu terceiro mandato, reconheceu ontem, em entrevista à rádio CBN, que fracassou na gestão da Saúde do município. Na campanha pela reeleição e logo após ser eleito, Maia já apontava o setor e o de Transportes como os mais problemáticos de sua administração. Na entrevista de ontem, o prefeito reconheceu a dívida com os fornecedores da Saúde.
De acordo com levantamento feito pelo jornal O Globo, o débito da prefeitura com empresas que fornecem prestadores de serviço é de cerca de R$ 82 milhões. E garantiu que na segunda-feira, liberou R$ 23 milhões para os fornecedores.
Maia atribuiu parte do problema à falta de um sistema unificado de saúde e à crise social, com o aumento da procura por hospitais públicos dos pacientes que antes se utilizavam da rede privada. Ele disse ainda que o governo federal pagou esta semana uma parcela de R$ 42 milhões da dívida com o município, negociada em 1999. A dívida federal, de acordo com o prefeito, é de R$ 135 milhões. O prefeito anunciou ainda que os recursos serão aplicados na retomada das obras da maternidade do Hospital Souza Aguiar.
O superintendente do Sindicato das Empresas de Asseio do Estado, José de Alencar, disse que ainda não recebeu comunicado oficial do Estado sobre a liberação de R$ 55 milhões que seriam pagos às empresas prestadoras de serviço, como informado na terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo ele, além da dificuldade para pagar o 13 salário, as empresas que prestam serviço de vigilância, alimentação e limpeza nos hospitais estaduais e municipais também não terão meios de pagar o salário de dezembro dos oito mil empregados. Segundo o jornal, o débito do Estado e do município com as prestadoras de serviço chega a R$ 222 milhões.
Maia atribuiu parte do problema à falta de um sistema unificado de saúde e à crise social, com o aumento da procura por hospitais públicos dos pacientes que antes se utilizavam da rede privada. Ele disse ainda que o governo federal pagou esta semana uma parcela de R$ 42 milhões da dívida com o município, negociada em 1999. A dívida federal, de acordo com o prefeito, é de R$ 135 milhões. O prefeito anunciou ainda que os recursos serão aplicados na retomada das obras da maternidade do Hospital Souza Aguiar.
O superintendente do Sindicato das Empresas de Asseio do Estado, José de Alencar, disse que ainda não recebeu comunicado oficial do Estado sobre a liberação de R$ 55 milhões que seriam pagos às empresas prestadoras de serviço, como informado na terça-feira pela Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo ele, além da dificuldade para pagar o 13 salário, as empresas que prestam serviço de vigilância, alimentação e limpeza nos hospitais estaduais e municipais também não terão meios de pagar o salário de dezembro dos oito mil empregados. Segundo o jornal, o débito do Estado e do município com as prestadoras de serviço chega a R$ 222 milhões.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332339/visualizar/
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