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Dirceu fará livro com revelações contra desafetos
Cassado no plenário da Câmara, sob a acusação de comandar o suposto esquema do "mensalão", José Dirceu se mantém disposto a provar que foi injustiçado. Ele promete escrever um livro com os bastidores do período em que foi ministro-chefe da Casa Civil, incluindo revelações contra desafetos.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Dirceu contará sua história a partir da próxima semana para o jornalista Fernando Morais - que é seu amigo pessoal e fez campanha para absolvê-lo. O livro deve ser narrado na primeira pessoa e tem lançamento previsto para abril de 2006.
Dirceu diz que apoiará reeleição de Lula
Segundo revelou ao Estadão, Dirceu está magoado com o "abandono" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas garante que poupará o ex-chefe de ataques e ainda anuncia que irá lutar pela reeleição de Lula - desde que ele se comprometa a mudar a atual política econômica.
Antes do lançamento do livro, no início do próximo ano, o ex-deputado pretende viajar para os Estados Unidos, onde emissários da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, o convidaram para fazer palestras sobre a situação do Brasil em Washington.
Dirceu, que mantém boas relações com a americana e inclusive a visitou oficialmente quando era ministro da Casa Civil, deverá ficar hospedado na casa do amigo Bill, membro do Partido Republicano, caso aceite o convite. Planeja estudar inglês e permanecer na capital americana durante até dois meses.
Antes do resultado, Dirceu apelou: "Não quero clemência"
Foi um dia de manobras para tentar livrar José Dirceu da "degola política", como o próprio deputado petista definiu. Dirceu também ocupou a tribuna para em 40 minutos se defender. No fim, ganhou aplausos ao dizer que não queria "misericórdia".
"Não quero clemência. Eu quero Justiça". E, mais uma vez, demonstrou que pretendia ser guerrilheiro até o fim: "Não vou me dobrar, não vou cair, vou continuar lutando".
Dirceu chegou à Câmara próximo do início da sessão. Disse que acreditava na "própria história":
"Tenho as mãos limpas".
No discurso, repudiou as denúncias de favorecimento de seu filho, Zeca, e da ex-mulher Maria Ângela. Insistiu na tese de que não havia provas. "Não posso ser cassado porque era o todo-poderoso. Não posso ser cassado porque não atendia a todos os telefonemas".
Ao longo do dia, os aliados do ex-ministro chegaram a contabilizar mais de 200 votos favoráveis a ele. Otimistas, estavam certos de que esvaziariam a sessão. O que não ocorreu.
A ausência dos ministros foi classificada pelo comando de apoio a Dirceu como a principal diferença entre a votação que levou Aldo Rebelo à presidência da Câmara e a de ontem.
O maior empenho veio de onde Dirceu não esperava: o vice-presidente José Alencar. A maior queixa foi a de que o presidente Lula não se empenhou.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Dirceu contará sua história a partir da próxima semana para o jornalista Fernando Morais - que é seu amigo pessoal e fez campanha para absolvê-lo. O livro deve ser narrado na primeira pessoa e tem lançamento previsto para abril de 2006.
Dirceu diz que apoiará reeleição de Lula
Segundo revelou ao Estadão, Dirceu está magoado com o "abandono" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas garante que poupará o ex-chefe de ataques e ainda anuncia que irá lutar pela reeleição de Lula - desde que ele se comprometa a mudar a atual política econômica.
Antes do lançamento do livro, no início do próximo ano, o ex-deputado pretende viajar para os Estados Unidos, onde emissários da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, o convidaram para fazer palestras sobre a situação do Brasil em Washington.
Dirceu, que mantém boas relações com a americana e inclusive a visitou oficialmente quando era ministro da Casa Civil, deverá ficar hospedado na casa do amigo Bill, membro do Partido Republicano, caso aceite o convite. Planeja estudar inglês e permanecer na capital americana durante até dois meses.
Antes do resultado, Dirceu apelou: "Não quero clemência"
Foi um dia de manobras para tentar livrar José Dirceu da "degola política", como o próprio deputado petista definiu. Dirceu também ocupou a tribuna para em 40 minutos se defender. No fim, ganhou aplausos ao dizer que não queria "misericórdia".
"Não quero clemência. Eu quero Justiça". E, mais uma vez, demonstrou que pretendia ser guerrilheiro até o fim: "Não vou me dobrar, não vou cair, vou continuar lutando".
Dirceu chegou à Câmara próximo do início da sessão. Disse que acreditava na "própria história":
"Tenho as mãos limpas".
No discurso, repudiou as denúncias de favorecimento de seu filho, Zeca, e da ex-mulher Maria Ângela. Insistiu na tese de que não havia provas. "Não posso ser cassado porque era o todo-poderoso. Não posso ser cassado porque não atendia a todos os telefonemas".
Ao longo do dia, os aliados do ex-ministro chegaram a contabilizar mais de 200 votos favoráveis a ele. Otimistas, estavam certos de que esvaziariam a sessão. O que não ocorreu.
A ausência dos ministros foi classificada pelo comando de apoio a Dirceu como a principal diferença entre a votação que levou Aldo Rebelo à presidência da Câmara e a de ontem.
O maior empenho veio de onde Dirceu não esperava: o vice-presidente José Alencar. A maior queixa foi a de que o presidente Lula não se empenhou.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332357/visualizar/
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