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Internacional
Quarta - 30 de Novembro de 2005 às 23:59

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Cairo - A polícia egípcia deteve centenas de ativistas políticos de oposição, especialmente simpatizantes do grupo clandestino Irmandade Muçulmana, na véspera da última rodada de votação das eleições que definirão a composição do Parlamento. Nas rodadas anteriores de votação, candidatos apoiados pela Irmandade vinham conquistando amplo espaço no Legislativo.

Mais de 10 milhões de egípcios deverão ir às urnas amanhã, quando 1.774 candidatos concorrerão a 136 cadeiras no Parlamento. Um segundo turno das eleições parlamentares será realizado na próxima quarta-feira, em lugares onde um vencedor não obtiver a maioria dos votos.

A violência nos locais de votação, amplamente atribuída à polícia e a capangas do Partido Democrata Nacional, do presidente Hosni Mubarak, provocou um baixo índice de comparecimento na segundo rodada de votação, realizada depois de a Irmandade Muçulmana ter obtido um desempenho impressionante na primeira fase da eleição.

Por meio de um comunicado divulgado hoje, o grupo humanitário Anistia Internacional manifestou sua preocupação com "as detenções em massa de ativistas de oposição" e criticou o governo Mubarak por "não garantir aos eleitores uma votação livre de violência, intimidação e detenções arbitrárias".




Fonte: AP

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