Éder diz que saída de Malheiros é um estelionato eleitoral
Secretário de Governo de Várzea Grande, Éder Moraes classificou como “estelionato eleitoral” a decisão do deputado estadual João Malheiros (PR) em não tomar posse como vice-prefeito de Cuiabá no próximo dia 1º. Para ele, a simples hipótese faz com a que gestão Mauro Mendes (PSB) “comece muito mal”.
Pelo raciocínio do secretário, que foi presidente do Diretório Municipal do partido de Malheiros, mesmo que o parlamentar volte atrás, o estrago está feito. “Isso demonstra que ele não está preocupado com a população que o elegeu. Malheiros foi muito importante e ‘puxou’ votos. Se reconsiderar deixará margem para que se diga que um acordo teve que ser costurado”.
Éder ressaltou que a decisão de Malheiros, na opinião dele “lamentável”, faz com que o PR saia menor de todo o processo eleitoral. “Não só menor como participante de um estelionato eleitoral. Malheiros, para ser candidato a vice, rachou o partido que já estava fechado com Francisco Vuolo e, agora, foge da responsabilidade que lhe foi dada pela população”.
Este foi, segundo o secretário, um dos motivos que o fizeram apoiar o principal oponente de Mendes, o vereador Lúdio Cabral (PT), derrotado em segundo turno. Vuolo, aliás, também passou a apoiar Lúdio e anunciou sua desfiliação do partido.
Sempre polêmico, ele também atacou a decisão do novo prefeito, de fundir as secretarias de Cultura e Turismo, fato que revoltou os militantes da área cultural. “Ele simplesmente jogou fora a luta de centenas de pessoas que por muitos anos batalharam por melhores condições.”
O secretário destaca que os 2 episódios marcam, negativamente o início da gestão do prefeito eleito de Cuiabá. “Além disso, os servidores esperam a implantação do 18º salário, como ele disse na campanha. Eu também aguardo isso para o primeiro trimestre deste ano”.
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