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Sunitas acham que EUA tentam dividir insurgência com promessas
Membros da comunidade árabe sunita afirmaram hoje que os Estados Unidos estão tentando dividir os diversos grupos da insurgência iraquiana com o anúncio de que pretendem estabelecer contatos com as facções.
"(Essa iniciativa) é um truque. Os EUA não querem recompensar a resistência por meio da abertura de um diálogo. O que querem é promover uma divisão entre os diferentes grupos", disse à EFE Hussein Faluyi, membro da Conferência Popular, um dos principais grupos árabes sunitas no Iraque.
Na opinião de Faluyi, se os EUA pensam em dividir a insurgência desta forma "estão errados, porque a resistência no Iraque está fortemente enraizada e rejeita a ocupação há anos".
O embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Jalilzad, assegurou na última segunda-feira que o presidente George W. Bush deu autorização para que iniciasse negociações com os grupos da resistência, excluindo apenas membros da Al Qaeda e ex-dirigentes do partido Baath, do presidente deposto Saddam Hussein.
"Os grupos da resistência permanecerão unidos em seu objetivo, que é a saída dos ocupantes do Iraque", acrescentou Faluyi.
No entanto, Abdelhadi Daraji, colaborador do clérigo rebelde xiita Moqtada Al Sadr, explicou à EFE que o início dos contatos com os grupos insurgentes mostra "um claro reconhecimento por parte de Bush de que suas tropas foram incapazes de combater a resistência".
Daraji ressaltou ainda que o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, afirmou em seus últimos comunicados que o país seguia "pensando mais na vitória que na retirada". "Acredito que Rumsfeld segue sem entender. Também houve erros de cálculo quando os EUA decidiram invadir o Iraque", declarou o clérigo.
"(Essa iniciativa) é um truque. Os EUA não querem recompensar a resistência por meio da abertura de um diálogo. O que querem é promover uma divisão entre os diferentes grupos", disse à EFE Hussein Faluyi, membro da Conferência Popular, um dos principais grupos árabes sunitas no Iraque.
Na opinião de Faluyi, se os EUA pensam em dividir a insurgência desta forma "estão errados, porque a resistência no Iraque está fortemente enraizada e rejeita a ocupação há anos".
O embaixador dos EUA no Iraque, Zalmay Jalilzad, assegurou na última segunda-feira que o presidente George W. Bush deu autorização para que iniciasse negociações com os grupos da resistência, excluindo apenas membros da Al Qaeda e ex-dirigentes do partido Baath, do presidente deposto Saddam Hussein.
"Os grupos da resistência permanecerão unidos em seu objetivo, que é a saída dos ocupantes do Iraque", acrescentou Faluyi.
No entanto, Abdelhadi Daraji, colaborador do clérigo rebelde xiita Moqtada Al Sadr, explicou à EFE que o início dos contatos com os grupos insurgentes mostra "um claro reconhecimento por parte de Bush de que suas tropas foram incapazes de combater a resistência".
Daraji ressaltou ainda que o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, afirmou em seus últimos comunicados que o país seguia "pensando mais na vitória que na retirada". "Acredito que Rumsfeld segue sem entender. Também houve erros de cálculo quando os EUA decidiram invadir o Iraque", declarou o clérigo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332404/visualizar/
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