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País terá que crescer mais de 4% no 4º trimestre, destaca IBGE
Rio de Janeiro - A gerente de contas nacionais trimestrais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rebeca Palis, disse que para um crescimento de 3,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado de 2005 a variação no quarto trimestre ante igual trimestre de 2004 terá de alcançar 4,3%. Para um crescimento de 2,8% do PIB neste ano, o PIB do quarto trimestre terá que aumentar 3,5%.
No terceiro trimestre ante igual período do ano passado, segundo divulgou hoje o IBGE, a variação do PIB foi de 1,0%. Rebeca explicou que a base de comparação de um crescimento de 5,9% do PIB no terceiro trimestre de 2004 afetou o resultou de igual trimestre deste ano. E uma base elevada (4,7% no quarto trimestre de 2004) também afetará, mas de uma maneira mais branda, o PIB do quarto trimestre deste ano. (Jacqueline Farid)
A variação de -1,2% no PIB do terceiro trimestre deste ano é a menor taxa trimestral desde o primeiro trimestre de 2003 (-1,3%), segundo destacou Rebeca Palis. Além disso, a variação não era negativa desde o segundo trimestre de 2003 (-0,2%).
Juros altos O resultado do PIB do terceiro trimestre foi afetado "por um conjunto de fatores", mas especialmente pelos juros elevados, segundo destacaram os técnicos do IBGE. O coordenador de contas nacionais, Roberto Olinto, disse que "a manutenção de uma taxa de juros elevada tem o fator (característica) de ser limitante ao crescimento, há taxas de juros mais altas e os impactos estão sendo sentidos", afirmou.
Rebeca Palis apresentou dados que mostram que a taxa básica de juros da economia (Selic) média do terceiro trimestre deste ano foi de 19,7%, a maior desde o terceiro trimestre de 2003 (22%) e a mesma do segundo trimestre deste ano. "É preciso lembrar que os efeitos dos juros nunca são imediatos e a intensidade do impacto também varia de acordo com outros fatores", disse Rebeca.
No terceiro trimestre ante igual período do ano passado, segundo divulgou hoje o IBGE, a variação do PIB foi de 1,0%. Rebeca explicou que a base de comparação de um crescimento de 5,9% do PIB no terceiro trimestre de 2004 afetou o resultou de igual trimestre deste ano. E uma base elevada (4,7% no quarto trimestre de 2004) também afetará, mas de uma maneira mais branda, o PIB do quarto trimestre deste ano. (Jacqueline Farid)
A variação de -1,2% no PIB do terceiro trimestre deste ano é a menor taxa trimestral desde o primeiro trimestre de 2003 (-1,3%), segundo destacou Rebeca Palis. Além disso, a variação não era negativa desde o segundo trimestre de 2003 (-0,2%).
Juros altos O resultado do PIB do terceiro trimestre foi afetado "por um conjunto de fatores", mas especialmente pelos juros elevados, segundo destacaram os técnicos do IBGE. O coordenador de contas nacionais, Roberto Olinto, disse que "a manutenção de uma taxa de juros elevada tem o fator (característica) de ser limitante ao crescimento, há taxas de juros mais altas e os impactos estão sendo sentidos", afirmou.
Rebeca Palis apresentou dados que mostram que a taxa básica de juros da economia (Selic) média do terceiro trimestre deste ano foi de 19,7%, a maior desde o terceiro trimestre de 2003 (22%) e a mesma do segundo trimestre deste ano. "É preciso lembrar que os efeitos dos juros nunca são imediatos e a intensidade do impacto também varia de acordo com outros fatores", disse Rebeca.
Fonte:
Só Noticias
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332456/visualizar/
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