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Economia
Quarta - 30 de Novembro de 2005 às 12:19
Por: André Michells Carvalho

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O secretário de logística do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, revelou ao Jornal do Brasil que a popularização da certificação digital no país lelevaria o Produto Interno Bruto (soma de todas as riquezas produzidas em um ano), em pelo menos 1%. A estimativa do secretário é baseada em pesquisas do próprio Ministério, realizadas em conjunto com uma empresa de informática, nas 10 principais regiões metropolitanas do país.

A pesquisa mostra a economia que empresas e pessoas teriam ao passar a se relacionar com governos e agentes econômicos por meio eletrônico (Internet), o que ocorreria em maior volume com a implantação da certificação digital. O estudo levou em conta os números do PIB de 2002, R$ 1,5 trilhão. No ano passado, o total de riquezas produzidas superou R$ 1,7 trilhão.

Para este ano a estimativa do PIB é de aproximadamente R$ 1,8 trilhão. Para se ter uma idéia do que significaria este incremento de 1%, que seria alcançado com a certificação digital, basta fazer as contas. 1% no valor estimado para o PIB deste significa R$ 1,8 bilhão a mais nas riquezas produzidas.

“A certificação digital é importante para agilizar e simplificar o processo de relacionamento com o governo. É a simplificação do Estado. A massificação dela depende da redução dos custos e da formação de massa crítica e mão-de-obra qualificada”, diz o secretário.

MATO GROSSO: Em Mato Grosso, o Cepromat está desenvolvendo o sistema de certificação digital, em parceria com a Módulo Security. É um sistema de gerenciamento de riscos para a pecuária.

O sistema é baseado na solução de segurança Check Tool (Ferramentas de Checagem de Consistência de Dados) e equipado com uma base de dados com normas nacionais e internacionais de cuidados com o gado.

De acordo com o presidente do Cepromat, Adriano Niehues, através dos resultados apresentados pelo programa, o pecuarista pode visualizar os pontos críticos e implementar as melhores práticas nos cuidados com o rebanho.

O sistema deve entrar em operação no primeiro trimestre de 2006 e está avaliado em R$ 1,5 milhão. “Caso o pecuarista alcance um bom resultado, o gado receberá um selo de qualidade, que permitirá atingir os mercados mais exigentes do mundo”, avalia.




Fonte: Secom - MT

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