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Algodão: Câmara Setorial pede a governo que garanta preço mínimo
Algodão: Câmara Setorial pede a governo que garanta preço mínimo
São Paulo, 29 - A Câmara Setorial do Algodão e Seus Derivados enviou um carta ao Ministério da Agricultura pedindo apoio ao setor na próxima safra. A carta sugere que a sobrevivência da cotonicultura brasileira está ameaçada pela forte perda da rentabilidade do segmento.
A carta lembra que o Brasil tem se tornado exportador eficiente da fibra há três anos, devendo fechar este ano com embarques de 400 mil toneladas e gerando divisas de US$ 450 milhões. Entretanto, este ano a valorização do real provocou sérios danos à rentabilidade da atividade. A Câmara Setorial observa que o resulta da falta de rentabilidade uma redução de 32% na área plantada com a commodity em 2005/06.
Segundo a carta, o folgado abastecimento de fibra este ano deve permitir estoques de passagem de 300 mil toneladas, o que deve pressionar os preços novamente.
Para fazer frente à situação, a carta pede que o governo faça valer Política Geral de Preços Mínimos (PGPM). O mercado de algodão trabalhou abaixo do preço mínimo durante grande parte de 2005 e os recursos destinados ao apoio à comercialização pelo governo não foram suficientes para erguer as cotações.
A Câmara Setorial também pede a urgente liberação das sementes geneticamente modificadas, ora ilegais. A carta alega que o Brasil está perdendo competitividade ao não adotar a tecnologia, que reduz custos de produção.
No mercado doméstico, o algodão seguiu lento neste início de semana. A maioria dos lotes negociados está sendo a R$ 1,02 por libra-peso posto na fábrica. Contudo, produto com prazo de pagamento de 45 dias sai por até R$ 1,06/libra posto na indústria.
O mercado disponível está parado, mas a indústria faz gestões para comprar produto para o primeiro trimestre de 2006. Esta semana, teriam sido firmados negócios para pagamento contra entrega ao valor do índice Esalq da data em questão, mais 200 pontos. Na semana passada, a indústria tentava pagar apenas o Esalq, sem prêmio.
As exportações que têm sido realizadas ocorrem apenas nas operações de trocas de insumos. Têm sido firmados contratos entre US$ 0,51 e US$ 0,52 FOB Santos para o segundo semestre do ano que vem.
A carta lembra que o Brasil tem se tornado exportador eficiente da fibra há três anos, devendo fechar este ano com embarques de 400 mil toneladas e gerando divisas de US$ 450 milhões. Entretanto, este ano a valorização do real provocou sérios danos à rentabilidade da atividade. A Câmara Setorial observa que o resulta da falta de rentabilidade uma redução de 32% na área plantada com a commodity em 2005/06.
Segundo a carta, o folgado abastecimento de fibra este ano deve permitir estoques de passagem de 300 mil toneladas, o que deve pressionar os preços novamente.
Para fazer frente à situação, a carta pede que o governo faça valer Política Geral de Preços Mínimos (PGPM). O mercado de algodão trabalhou abaixo do preço mínimo durante grande parte de 2005 e os recursos destinados ao apoio à comercialização pelo governo não foram suficientes para erguer as cotações.
A Câmara Setorial também pede a urgente liberação das sementes geneticamente modificadas, ora ilegais. A carta alega que o Brasil está perdendo competitividade ao não adotar a tecnologia, que reduz custos de produção.
No mercado doméstico, o algodão seguiu lento neste início de semana. A maioria dos lotes negociados está sendo a R$ 1,02 por libra-peso posto na fábrica. Contudo, produto com prazo de pagamento de 45 dias sai por até R$ 1,06/libra posto na indústria.
O mercado disponível está parado, mas a indústria faz gestões para comprar produto para o primeiro trimestre de 2006. Esta semana, teriam sido firmados negócios para pagamento contra entrega ao valor do índice Esalq da data em questão, mais 200 pontos. Na semana passada, a indústria tentava pagar apenas o Esalq, sem prêmio.
As exportações que têm sido realizadas ocorrem apenas nas operações de trocas de insumos. Têm sido firmados contratos entre US$ 0,51 e US$ 0,52 FOB Santos para o segundo semestre do ano que vem.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332512/visualizar/
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