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Vaticano reafirma não à ordenação de padres gays
O Vaticano lançou hoje um documento que reafirma a proibição da ordenação de padres que tenham "profunda tendência homossexual". A Igreja Católica, no entanto, afirma no novo documento que aqueles que tiveram "expressão transitória de homossexualidade" podem se tornar padres, desde que tenham superado essa tendência pelo menos três anos antes da ordenação.
As instruções foram dadas pela Congregação para a Educação Católica, o departamento que tem a responsabilidade de treinar os padres. O escândalo de abuso sexual entre padres americanos, que estourou em 2002, teria influenciado a decisão da Igreja de publicar as novas orientações.
Bode Expiatório O principal trecho do documento de 18 parágrafos afirma que a Igreja Católica respeita profundamente as pessoas com o que chama de "tendências homossexuais", mas afirma que não pode aceitar na ordem sagrada pessoas que pratiquem a homossexualidade, que tenham profundas tendências homossexuais, ou que apóiem a cultura gay.
As normas descritas no documento dizem respeito apenas às pessoas interessadas em se tornarem sacerdotes, não àqueles que já são padres. Ninguém sabe quantos padres gays existem na Igreja Católica.
Críticos da postura adotada pela Santa Sé disseram que a atual proibição de práticas homossexuais entre os sacerdotes católicos não vem sendo fiscalizada e grupos de defesas dos direitos dos gays dizem que os homossexuais estão sendo usados como bodes expiatórios após os escândalos sexuais envolvendo padres nos Estados Unidos.
A Igreja Católica americana foi forçada a pagar dezenas de milhares de dólares em indenizações em processos contra os padres. Muitos dos casos ainda aguardam uma decisão final da Justiça.
As instruções foram dadas pela Congregação para a Educação Católica, o departamento que tem a responsabilidade de treinar os padres. O escândalo de abuso sexual entre padres americanos, que estourou em 2002, teria influenciado a decisão da Igreja de publicar as novas orientações.
Bode Expiatório O principal trecho do documento de 18 parágrafos afirma que a Igreja Católica respeita profundamente as pessoas com o que chama de "tendências homossexuais", mas afirma que não pode aceitar na ordem sagrada pessoas que pratiquem a homossexualidade, que tenham profundas tendências homossexuais, ou que apóiem a cultura gay.
As normas descritas no documento dizem respeito apenas às pessoas interessadas em se tornarem sacerdotes, não àqueles que já são padres. Ninguém sabe quantos padres gays existem na Igreja Católica.
Críticos da postura adotada pela Santa Sé disseram que a atual proibição de práticas homossexuais entre os sacerdotes católicos não vem sendo fiscalizada e grupos de defesas dos direitos dos gays dizem que os homossexuais estão sendo usados como bodes expiatórios após os escândalos sexuais envolvendo padres nos Estados Unidos.
A Igreja Católica americana foi forçada a pagar dezenas de milhares de dólares em indenizações em processos contra os padres. Muitos dos casos ainda aguardam uma decisão final da Justiça.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332627/visualizar/
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