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Venezuela assina contrato militar de US$ 1,56 bi com Espanha
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, assinou na segunda-feira um contrato de 1,56 bilhão de dólares para comprar navios de guerra e aviões de transporte da Espanha.
A transação, segundo os Estados Unidos, pode acabar desestabilizando militarmente a região.
O ministro espanhol de Defesa, Jose Bono, assinou junto com Chávez o contrato que envolve a venda de quatro barcos de patrulha costeira, quatro corvetas, dez aviões C-295 de transporte e dois aviões de vigilância marítima como parte de um amplo programa para modernizar as Forças Armadas venezuelanas.
A insatisfação do governo norte-americano com o negócio chama atenção para o crescente afastamento entre os EUA e a Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo e importante fornecedor do combustível para o mercado norte-americano.
"A reação negativa do governo dos EUA a esse acordo é parte de um conceito que eles querem impor ao mundo", afirmou Chávez na cerimônia de assinatura do contrato. "Este ato de hoje, mais do que um ato exclusivamente comercial, é um ato de dignidade."
Com dinheiro em caixa devido à alta nos preços do petróleo, a Venezuela comprou neste ano aviões do Brasil, 100 mil fuzis Kalashnikov e helicópteros militares da Rússia para intensificar o controle de sua fronteira com a Colômbia e modernizar suas Forças Armadas.
Os gastos com o setor militar deixaram os EUA preocupados. Autoridades norte-americanas acusam Chávez de ser uma ameaça regional e criticam a proximidade dele com o líder cubano, Fidel Castro.
O embaixador norte-americano em Madri deixou clara, na semana passada, a oposição dos EUA ao contrato e disse que seu governo avaliava a possibilidade de restringir a transferência da tecnologia norte-americana envolvida no negócio.
Os aviões envolvidos na transação possuem entre 50 e 60 por cento de tecnologia dos EUA e sua venda precisa de uma autorização do governo norte-americano.
A Venezuela diz que outros países poderiam fornecer essa tecnologia se necessário.
Na segunda-feira, Bono afirmou que os navios e os aviões a serem mandados à Venezuela teriam um uso militar restrito.
A transação, segundo os Estados Unidos, pode acabar desestabilizando militarmente a região.
O ministro espanhol de Defesa, Jose Bono, assinou junto com Chávez o contrato que envolve a venda de quatro barcos de patrulha costeira, quatro corvetas, dez aviões C-295 de transporte e dois aviões de vigilância marítima como parte de um amplo programa para modernizar as Forças Armadas venezuelanas.
A insatisfação do governo norte-americano com o negócio chama atenção para o crescente afastamento entre os EUA e a Venezuela, quinto maior exportador de petróleo do mundo e importante fornecedor do combustível para o mercado norte-americano.
"A reação negativa do governo dos EUA a esse acordo é parte de um conceito que eles querem impor ao mundo", afirmou Chávez na cerimônia de assinatura do contrato. "Este ato de hoje, mais do que um ato exclusivamente comercial, é um ato de dignidade."
Com dinheiro em caixa devido à alta nos preços do petróleo, a Venezuela comprou neste ano aviões do Brasil, 100 mil fuzis Kalashnikov e helicópteros militares da Rússia para intensificar o controle de sua fronteira com a Colômbia e modernizar suas Forças Armadas.
Os gastos com o setor militar deixaram os EUA preocupados. Autoridades norte-americanas acusam Chávez de ser uma ameaça regional e criticam a proximidade dele com o líder cubano, Fidel Castro.
O embaixador norte-americano em Madri deixou clara, na semana passada, a oposição dos EUA ao contrato e disse que seu governo avaliava a possibilidade de restringir a transferência da tecnologia norte-americana envolvida no negócio.
Os aviões envolvidos na transação possuem entre 50 e 60 por cento de tecnologia dos EUA e sua venda precisa de uma autorização do governo norte-americano.
A Venezuela diz que outros países poderiam fornecer essa tecnologia se necessário.
Na segunda-feira, Bono afirmou que os navios e os aviões a serem mandados à Venezuela teriam um uso militar restrito.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332741/visualizar/
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