Rio chinês segue contaminado; Rússia prepara-se
Pequim não forneceu estimativas de quantas pessoas dependem do Songhua para obter água potável. As autoridades já tiveram de interromper o fornecimento de água para 3,8 milhões de habitantes da cidade de Harbin. O serviço foi restaurado no domingo, após cinco dias.
O vazamento de benzeno é um desastre político para o presidente Hu Jintao, que vinha prometendo maior responsabilidade do governo e punição de autoridades, em face à corrupção endêmica e às seguidas crises de saúde pública.
O governo chinês está se desculpando com o povo da China e com a Rússia. A agência russa de gerenciamento de emergências informa que está preparada para desligar o fornecimento de água corrente e que aviões levarão carbono ativado para área afetada. O carbono será usado na purificação da água.
O Songhua deságua no Rio Heilong, que ao cruzar a fronteira com a Rússia passa a se chamar Amur. Segundo o governo russo, a contaminação poderá afetar 70 cidades e vilarejos russos, com um total de um milhão de habitantes. Às margens do Amur fica a cidade de Khabarovsk, com 580.000 moradores. Autoridades esperam que o benzeno chegue à cidade em 10 de dezembro, ou antes.
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