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Nacional
Segunda - 28 de Novembro de 2005 às 21:10

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As conseqüências do racismo para os negros portadores de HIV serão tema no Brasil do Dia Mundial de Luta Contra a aids, em 1º de dezembro. Segundo o Ministério da Saúde, a escolha do tema aids e racismo. O Brasil tem que viver sem preconceito baseou-se em um estudo preliminar que indicou aumento de quase 20% no registro da doença entre as mulheres negras, de 2001 a 2004, enquanto na população branca registrou-se queda. Os negros representam 47,3% da população brasileira, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O diretor do Programa Nacional de DST/aids, do Ministério da Saúde, Pedro Chequer afirma que o preconceito racial e a desigualdade econômica influenciam o crescimento da doença entre os negros, principalmente pela falta de informação. "Pesquisas como a do IBGE mostram que ser negro no país está diretamente ligado às condições de pobreza, de baixa renda. Essas condições aparecem mais em negros do que brancos."

Chequer disse ainda que a taxa de mortalidade por aids também é maior na população negra. "Isto mostra que o diagnóstico está sendo feito tardiamente, as condições socioeconômicas desfavoráveis levam também à ocorrência de doenças oportunistas".

Apesar da tendência de estabilização da doença no país, o Ministério da Saúde estima que cerca de 600 mil pessoas são portadoras do HIV no Brasil, e a população pobre é a mais atingida.




Fonte: Agência Brasil

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