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Polícia britânica anuncia ajuda em investigação de comissário
A Scotland Yard anunciou hoje que irá "colaborar de forma plena" com a investigação aberta sobre a conduta do comissário-chefe da organização, Ian Blair, após a morte do brasileiro Jean Charles de Menezes, baleado por agentes que o confundiram com um terrorista em um metrô de Londres.
A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, em inglês), que tenta esclarecer as circunstâncias da morte de Jean Charles em 22 de julho deste ano, anunciou hoje que também investigará Ian Blair.
No próprio dia 22 de julho, Ian Blair declarou que o tiroteio estava "diretamente relacionado à contínua e extensa operação antiterrorista" implementada após os ataques fracassados do dia 21 contra a rede de transporte londrino.
A decisão foi tomada após a apresentação de uma queixa oficial contra Blair em outubro pela família do brasileiro morto, que acusa o comissário de esconder detalhes sobre o episódio.
Semanas antes, em 7 de julho, a rede de transporte de Londres foi alvo de quatro atentados que mataram mais de 50 pessoas e feriram cerca de 700.
Um porta-voz da Scotland Yard disse à imprensa que a Polícia Metropolitana "dá boas-vindas" à investigação, mas destacou que esta não envolve "apenas" Ian Blair.
"Pediu-se especificamente que a IPCC investigue onde se originaram os relatórios errôneos sobre os trágicos acidentes de 22 de julho e como e por que eles foram publicados", explicou o porta-voz, John Yates, que ressaltou que todos os implicados "colaborarão de forma plena com a investigação".
Lembrou, além disso, que a Scotland Yard se desculpou de forma privada com a família do brasileiro "por qualquer inexatidão" cometida 48 horas depois do fato.
Jean Charles, um eletricista de 27 anos, morreu com oito tiros, sete na cabeça e um no ombro, feitos por um agente disparados à paisana na estação de metrô londrino de Stockwell, no sul de Londres.
A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, em inglês), que tenta esclarecer as circunstâncias da morte de Jean Charles em 22 de julho deste ano, anunciou hoje que também investigará Ian Blair.
No próprio dia 22 de julho, Ian Blair declarou que o tiroteio estava "diretamente relacionado à contínua e extensa operação antiterrorista" implementada após os ataques fracassados do dia 21 contra a rede de transporte londrino.
A decisão foi tomada após a apresentação de uma queixa oficial contra Blair em outubro pela família do brasileiro morto, que acusa o comissário de esconder detalhes sobre o episódio.
Semanas antes, em 7 de julho, a rede de transporte de Londres foi alvo de quatro atentados que mataram mais de 50 pessoas e feriram cerca de 700.
Um porta-voz da Scotland Yard disse à imprensa que a Polícia Metropolitana "dá boas-vindas" à investigação, mas destacou que esta não envolve "apenas" Ian Blair.
"Pediu-se especificamente que a IPCC investigue onde se originaram os relatórios errôneos sobre os trágicos acidentes de 22 de julho e como e por que eles foram publicados", explicou o porta-voz, John Yates, que ressaltou que todos os implicados "colaborarão de forma plena com a investigação".
Lembrou, além disso, que a Scotland Yard se desculpou de forma privada com a família do brasileiro "por qualquer inexatidão" cometida 48 horas depois do fato.
Jean Charles, um eletricista de 27 anos, morreu com oito tiros, sete na cabeça e um no ombro, feitos por um agente disparados à paisana na estação de metrô londrino de Stockwell, no sul de Londres.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332774/visualizar/
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