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Cidades/Geral
Segunda - 28 de Novembro de 2005 às 16:45

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Um estudo feito a pedido da Secretaria de Administração Municipal irá definir o número de funcionários que serão demitidos pela prefeitura no próximo mês. Em virtude da queda na arrecadação, o município, que pode gastar somente 54% pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), comprometeu no último mês mais de 60% do que arrecadou com pagamento de funcionários.

O secretário de Administração, Gastão de Matos, disse ontem que ainda não pode falar ao certo quantos funcionários serão demitidos antes das próximas duas semanas, prazo em que o levantamento será concluído. “Temos que afinar a nossa arrecadação aos custos da máquina administrativa, isso é certeza e para isso estamos fazendo um estudo para verificar onde serão os cortes”, frisou.

Este é o segundo levantamento feito pela administração municipal neste ano. Uma auditoria para verificar possíveis distorções da folha com benefícios salariais para alguns funcionários também foi feita. De acordo com Gastão, o levantamento não pode ser aproveitado para o enxugamento da máquina. “Neste caso, a auditoria já está pronta e vamos discutir tudo com o sindicato (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis) para tomarmos as devidas providências, inclusive uma cópia já foi encaminhada para eles”.

O secretário de governo Ailton das Neves ressaltou que as demissões ocorrerão nos casos de final de contrato, ou seja, que pode não ocorrer a recontratação de algumas pessoas, mas confirmou que não há meta para ser alcançada. “Não posso te passar números porque realmente não sei quantos serão demitidos, o que sei é que haverá cortes porque as contas precisam fechar”, argumentou.

De acordo com ele, a redução de cerca de 10% dos 3,7 mil funcionários não tem nenhum fundamento. “Apesar de não saber ao certo o número, tenho certeza que o número de demissões não chegará a 300. Há muita especulação, mas nem nós sabemos ao certo o que vai acontecer. A meta é chegar aos 54% de gastos com pessoal, mas não acredito num número assim tão alto”, finalizou.

Ailton também não revelou quantos funcionários a mais a prefeitura tem neste ano em relação ao ano passado, mas argumentou que realmente houve um aumento em função do crescimento do número de serviços, como novas salas de aula e aberturas de novos PSFs (Programas de Saúde da Família).

O secretário de Finanças, Clóvis Vicentini, ressaltou que não pode informar, sem ordens do prefeito, os números oficiais a respeito do déficit da arrecadação nem o quanto está sendo gasto com pessoal. “Prefiro que o prefeito fale a respeito disso, ele (Sachetti) prefere assim”, finalizou.




Fonte: Da Assessoria

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