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Peres pode trocar trabalhismo por partido de Sharon
O veterano estadista israelense Shimon Peres pode trocar o Partido Trabalhista pelo novo movimento centrista do primeiro-ministro Ariel Sharon, disse um porta-voz dele na segunda-feira.
Peres, 82, laureado com o Nobel da Paz, perdeu no mês passado a liderança do Partido Trabalhista para o sindicalista Amir Peretz. Sua adesão ao novo partido de Sharon representaria um voto de confiança nas promessas do primeiro-ministro de fazer "concessões dolorosas" para obter a paz com os palestinos.
Mas Peres já perdeu várias eleições sucessivas em nível nacional, e ainda não se sabe se sua adesão seria boa ou ruim para Sharon na votação de 28 de março.
A imprensa israelense diz que Sharon ofereceu a Peres a função de emissário de paz caso o novo partido, chamado Kadima, vença as eleições.
"Trata-se de uma decisão difícil, pois está ligada a considerações históricas e outras. Levarei um dia ou dois para decidir", afirmou Peres no domingo.
Embora seja muito popular no exterior, muitos israelenses vêem Peres com desconfiança, porque se sentem frustrados com os acordos de paz que ele fez com os palestinos na década de 1990, e que deixaram de vigorar a partir de 2000. Peres atualmente é vice-premiê no governo de coalizão.
Sharon abandonou neste mês o Likud, que ele ajudara a criar, devido à rebelião da ala direitista do partido contra a desocupação da Faixa de Gaza, concluída em setembro pelo governo.
Com sua guinada ao centro, Sharon tenta aproveitar a popularidade da retirada junto à população em geral. Promete seguir o plano de paz norte-americano para a região, mas exige que os palestinos desarmem seus militantes.
As pesquisas prevêem que o Kadima será o partido mais votado das eleições de março, o que daria um terceiro mandato a Sharon, 77. Peres já ocupou o cargo em duas ocasiões.
Para manter o impulso e construir uma base eleitoral antes mesmo de formular sua plataforma política completa, Sharon lançou sua rede em busca de aliados que representem amplos setores da sociedade israelense.
Peres teria dito a confidentes que não se considera mais bem-vindo no trabalhismo. Membros do partido responderam oferecendo a ele a possibilidade de se tornar presidente honorário do partido, cargo que ele já rejeitou no passado.
Peres, 82, laureado com o Nobel da Paz, perdeu no mês passado a liderança do Partido Trabalhista para o sindicalista Amir Peretz. Sua adesão ao novo partido de Sharon representaria um voto de confiança nas promessas do primeiro-ministro de fazer "concessões dolorosas" para obter a paz com os palestinos.
Mas Peres já perdeu várias eleições sucessivas em nível nacional, e ainda não se sabe se sua adesão seria boa ou ruim para Sharon na votação de 28 de março.
A imprensa israelense diz que Sharon ofereceu a Peres a função de emissário de paz caso o novo partido, chamado Kadima, vença as eleições.
"Trata-se de uma decisão difícil, pois está ligada a considerações históricas e outras. Levarei um dia ou dois para decidir", afirmou Peres no domingo.
Embora seja muito popular no exterior, muitos israelenses vêem Peres com desconfiança, porque se sentem frustrados com os acordos de paz que ele fez com os palestinos na década de 1990, e que deixaram de vigorar a partir de 2000. Peres atualmente é vice-premiê no governo de coalizão.
Sharon abandonou neste mês o Likud, que ele ajudara a criar, devido à rebelião da ala direitista do partido contra a desocupação da Faixa de Gaza, concluída em setembro pelo governo.
Com sua guinada ao centro, Sharon tenta aproveitar a popularidade da retirada junto à população em geral. Promete seguir o plano de paz norte-americano para a região, mas exige que os palestinos desarmem seus militantes.
As pesquisas prevêem que o Kadima será o partido mais votado das eleições de março, o que daria um terceiro mandato a Sharon, 77. Peres já ocupou o cargo em duas ocasiões.
Para manter o impulso e construir uma base eleitoral antes mesmo de formular sua plataforma política completa, Sharon lançou sua rede em busca de aliados que representem amplos setores da sociedade israelense.
Peres teria dito a confidentes que não se considera mais bem-vindo no trabalhismo. Membros do partido responderam oferecendo a ele a possibilidade de se tornar presidente honorário do partido, cargo que ele já rejeitou no passado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332865/visualizar/
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