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Alto funcionário filipino diz que presidente não pediu por fraude
O funcionário Virgilio Garcillano, depois de cinco meses desaparecido por temer por sua vida, apareceu para negar que a presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, tenha ordenado a ele manipular as eleições presidenciais de 2004.
As circunstâncias em que aconteceu o esperado testemunho de Garcillano diminuíram seu efeito e ele não serviu para encerrar o caso.
"A presidente não me ordenou manipular as eleições. Juro que não houve fraude nas eleições passadas", afirmou Garcillano em entrevista ao jornal local The Star realizada em um lugar secreto em Mindanao (sur) e publicada hoje, segunda-feira.
Garcillano ocupava um alto cargo da Comissão Eleitoral durante as eleições presidenciais passadas.
Macapagal Arroyo falou com ele por telefone durante a apuração dos votos, como admitiu publicamente a chefe de Estado em junho após a divulgação de uma gravação dessa conversa realizada pelos serviços secretos, sem que tenha sido esclarecido por ordem de quem e com que finalidade.
Imprensa e analistas batizaram o assunto "Gloriagate" e o apresentaram como o "Watergate" filipino, embora o que tenha ficado na fala popular seja a expressão "Hello, Garci", a forma como a presidente começa a conversa.
"Em nenhum lugar da fita pode se escutar a presidente ou eu falar de fraude", disse Garcillano.
"Estávamos falando das cédulas apuradas, como pode ser isso manipulação? Em qualquer caso, o resultado na maioria das províncias de todas as Filipinas já tinha sido remetido ao Congresso (dos Deputados)", disse Garcillano.
Macapagal Arroyo venceu com a diferença de um milhão de votos sobre o popular ator Fernando Poe, conhecido "O rei", que morreu alguns meses mais tarde sem chegar nunca a admitir a derrota.
A Câmara Baixa do Parlamento, onde o Governo tem maioria, rejeitou em setembro três processos de cassação interpostos contra o presidente por suposta fraude eleitoral.
As circunstâncias em que aconteceu o esperado testemunho de Garcillano diminuíram seu efeito e ele não serviu para encerrar o caso.
"A presidente não me ordenou manipular as eleições. Juro que não houve fraude nas eleições passadas", afirmou Garcillano em entrevista ao jornal local The Star realizada em um lugar secreto em Mindanao (sur) e publicada hoje, segunda-feira.
Garcillano ocupava um alto cargo da Comissão Eleitoral durante as eleições presidenciais passadas.
Macapagal Arroyo falou com ele por telefone durante a apuração dos votos, como admitiu publicamente a chefe de Estado em junho após a divulgação de uma gravação dessa conversa realizada pelos serviços secretos, sem que tenha sido esclarecido por ordem de quem e com que finalidade.
Imprensa e analistas batizaram o assunto "Gloriagate" e o apresentaram como o "Watergate" filipino, embora o que tenha ficado na fala popular seja a expressão "Hello, Garci", a forma como a presidente começa a conversa.
"Em nenhum lugar da fita pode se escutar a presidente ou eu falar de fraude", disse Garcillano.
"Estávamos falando das cédulas apuradas, como pode ser isso manipulação? Em qualquer caso, o resultado na maioria das províncias de todas as Filipinas já tinha sido remetido ao Congresso (dos Deputados)", disse Garcillano.
Macapagal Arroyo venceu com a diferença de um milhão de votos sobre o popular ator Fernando Poe, conhecido "O rei", que morreu alguns meses mais tarde sem chegar nunca a admitir a derrota.
A Câmara Baixa do Parlamento, onde o Governo tem maioria, rejeitou em setembro três processos de cassação interpostos contra o presidente por suposta fraude eleitoral.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332892/visualizar/
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