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Tribunal adia julgamento de Saddam para 5/12
O Tribunal Especial iraquiano que julga o ex-presidente Saddam Hussein e sete de seus antigos colaboradores adiou hoje o processo para o dia 5 de dezembro. Segundo um juiz, o adiamento foi concedido para permitir que a equipe de advogados de defesa substitua os dois integrantes que foram mortos nos últimos dias, deixando dois acusados sem representantes.
Esse é o segundo adiamento concedido. No dia 19 de outubro, ocorreu a primeira sessão, mas a corte concedeu 40 dias para que a defesa pudesse se preparar. Na sessão de hoje, a equipe de defesa pediu o adiamento por três meses do processo.
O Tribunal divulgou a decisão do pequeno adiamento após ouvir o testemunho da primeira das testemunhas, as réplicas do próprio Saddam e de seu meio-irmão, Barzan Ibrahim.
Saddam e sete colaboradores do seu governo são julgados por crimes contra a humanidade. Os réus são acusados de mandar matar 148 xiitas em Dujail, há 23 anos, depois de uma tentativa frustrada de assassinato contra Saddam, em julho de 1982. Eles poderão ser condenados à pena de morte.
Saddam discute com juiz Durante a sessão de hoje, Saddam reclamou sobre as condições em que foi trazido ao tribunal. Ele disse que retiraram sua caneta e papel, impedindo sua defesa.
Mais cedo, o juiz questionou Saddam sobre por que estava seis minutos atrasado. "Eles me trouxeram até a porta e fui algemado. Eles não podem trazer o réu em algemas", disse Saddam, queixando-se que teve que subir quatro lances de escadas devido a um elevador quebrado. "Falarei com a polícia sobre isso", respondeu o juiz Amin. "Não quero que você fale para eles, quero que mande neles", replicou Saddam. "Eles são os invasores e você tem que mandar neles", disse.
O ex-ditador ainda solicitou ao juiz que envie um requerimento às tropas americanas para que ele seja bem tratado enquanto estiver preso. Com um aspecto saudável, Saddam levava um exemplar do Corão sob o braço ao entrar no recinto. Ele desejou paz às "pessoas de paz". Dois dos acusados se levantaram em sinal de respeito. Assim como na outra ocasião, Saddam vestia um terno e uma camisa branca sem gravata.
A equipe dos advogados de Saddam conseguiu ainda incluir hoje na equipe um estrangeiro, o ex-secretário de Justiça americano Ramsey Clark.
Advogados são assassinados Em 20 de outubro, um dia depois do início do julgamento de Saddam, o advogado Saadun Ansar Nazif Al-Yenabi, foi seqüestrado e morto em Bagdá. Ele defendia Awad Hamed Bandar, um dos mais importantes juízes do governo de Saddam.
O advogado Adil Al-Zubeidi, que representava o ex-vice-presidente Taha Yassin Ramadan, foi mortos a tiros em seu carro quando se encontrava juntou com um colega, em 8 de novembro.
Esse é o segundo adiamento concedido. No dia 19 de outubro, ocorreu a primeira sessão, mas a corte concedeu 40 dias para que a defesa pudesse se preparar. Na sessão de hoje, a equipe de defesa pediu o adiamento por três meses do processo.
O Tribunal divulgou a decisão do pequeno adiamento após ouvir o testemunho da primeira das testemunhas, as réplicas do próprio Saddam e de seu meio-irmão, Barzan Ibrahim.
Saddam e sete colaboradores do seu governo são julgados por crimes contra a humanidade. Os réus são acusados de mandar matar 148 xiitas em Dujail, há 23 anos, depois de uma tentativa frustrada de assassinato contra Saddam, em julho de 1982. Eles poderão ser condenados à pena de morte.
Saddam discute com juiz Durante a sessão de hoje, Saddam reclamou sobre as condições em que foi trazido ao tribunal. Ele disse que retiraram sua caneta e papel, impedindo sua defesa.
Mais cedo, o juiz questionou Saddam sobre por que estava seis minutos atrasado. "Eles me trouxeram até a porta e fui algemado. Eles não podem trazer o réu em algemas", disse Saddam, queixando-se que teve que subir quatro lances de escadas devido a um elevador quebrado. "Falarei com a polícia sobre isso", respondeu o juiz Amin. "Não quero que você fale para eles, quero que mande neles", replicou Saddam. "Eles são os invasores e você tem que mandar neles", disse.
O ex-ditador ainda solicitou ao juiz que envie um requerimento às tropas americanas para que ele seja bem tratado enquanto estiver preso. Com um aspecto saudável, Saddam levava um exemplar do Corão sob o braço ao entrar no recinto. Ele desejou paz às "pessoas de paz". Dois dos acusados se levantaram em sinal de respeito. Assim como na outra ocasião, Saddam vestia um terno e uma camisa branca sem gravata.
A equipe dos advogados de Saddam conseguiu ainda incluir hoje na equipe um estrangeiro, o ex-secretário de Justiça americano Ramsey Clark.
Advogados são assassinados Em 20 de outubro, um dia depois do início do julgamento de Saddam, o advogado Saadun Ansar Nazif Al-Yenabi, foi seqüestrado e morto em Bagdá. Ele defendia Awad Hamed Bandar, um dos mais importantes juízes do governo de Saddam.
O advogado Adil Al-Zubeidi, que representava o ex-vice-presidente Taha Yassin Ramadan, foi mortos a tiros em seu carro quando se encontrava juntou com um colega, em 8 de novembro.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332893/visualizar/
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