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OMS admite fracasso em meta de combate ao HIV
O diretor do departamento de HIV/Aids da OMS (Organização Mundial da Saúde), Jim Yong-Kim, pediu desculpas por não conseguir cumprir a meta mundial para o tratamento da doença.
O objetivo era conseguir com que 3 milhões de pessoas em países em desenvolvimento recebessem antiretrovirais até o fim de 2005, mas ele admitiu que a meta não será alcançada.
"Tudo o que podemos fazer é pedir desculpas", disse Yong-Kim em entrevista à BBC. "Eu acho que temos de admitir que não fizemos o suficiente e que começamos a lidar com o problema muito tarde."
Quando a OMS anunciou em 2003 a meta "três até cinco", para fornecer drogas contra a Aids a 3 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento até 2005, ela sabia que seria difícil cumprir a promessa.
Em junho, o órgão já havia anunciado que apenas 1 milhão de pessoas estavam recebendo o tratamento, mas o número exato de quantos pacientes passaram a ter acesso ao medicamente necessário até o final de 2005 só vai ser conhecido no começo do próximo ano.
Vidas O diretor afirmou, no entanto, que apesar de não cumprir a meta, o programa não pode ser considerado um fracasso. "Antes do 'três até cinco', não havia ênfase em salvar vidas", disse ele.
"Muitos líderes no mundo estavam com a idéia de que era necessário esquecer essa geração de pessoas infectadas com o vírus e pensar na próxima geração. Então fizemos alguma coisa para mudar isso."
Apesar de não serem uma cura para a doença, os antiretrovirais bloqueiam a capacidade do vírus de se multiplicar e podem retardar o início da doença, ao tornar o ataque ao sistema imunológico mais lento. No entanto, estimativas otimistas sugerem que apenas um em cada dez africanos e um em cada sete asiáticos têm acesso ao medicamento que precisam.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados na semana passada, mais de 40 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus HIV no mundo todo.
O objetivo era conseguir com que 3 milhões de pessoas em países em desenvolvimento recebessem antiretrovirais até o fim de 2005, mas ele admitiu que a meta não será alcançada.
"Tudo o que podemos fazer é pedir desculpas", disse Yong-Kim em entrevista à BBC. "Eu acho que temos de admitir que não fizemos o suficiente e que começamos a lidar com o problema muito tarde."
Quando a OMS anunciou em 2003 a meta "três até cinco", para fornecer drogas contra a Aids a 3 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento até 2005, ela sabia que seria difícil cumprir a promessa.
Em junho, o órgão já havia anunciado que apenas 1 milhão de pessoas estavam recebendo o tratamento, mas o número exato de quantos pacientes passaram a ter acesso ao medicamente necessário até o final de 2005 só vai ser conhecido no começo do próximo ano.
Vidas O diretor afirmou, no entanto, que apesar de não cumprir a meta, o programa não pode ser considerado um fracasso. "Antes do 'três até cinco', não havia ênfase em salvar vidas", disse ele.
"Muitos líderes no mundo estavam com a idéia de que era necessário esquecer essa geração de pessoas infectadas com o vírus e pensar na próxima geração. Então fizemos alguma coisa para mudar isso."
Apesar de não serem uma cura para a doença, os antiretrovirais bloqueiam a capacidade do vírus de se multiplicar e podem retardar o início da doença, ao tornar o ataque ao sistema imunológico mais lento. No entanto, estimativas otimistas sugerem que apenas um em cada dez africanos e um em cada sete asiáticos têm acesso ao medicamento que precisam.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgados na semana passada, mais de 40 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus HIV no mundo todo.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/332967/visualizar/
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