Polícia investiga Receita de Várzea Grande para a apuração de fraudes
Conforme Eder, a devassa deve incluir as finanças das gestões Murilo Domingos (PR) e Tião da Zaeli (PSD). “Eu defendo que a polícia investigue gestões mais antigas chegando até mesmo aos ex-prefeitos Júlio e Jayme Campos, mas quem decide são os delegados fazendários. Meu papel é colocar a secretaria da Receita à disposição dos investigadores”, disse.
A dívida ativa de Várzea Grande está estimada em R$ 500 milhões, incluindo débitos milionários com a Rede Cemat e o INSS. A situação de inadimplência colocou o Município no Cadastro Nacional de Inadimplência (Cadin), impedindo o acesso a recursos do Governo Federal.
No úlitmo período, Várzea Grande teve recursos sequestrados pela Justiça em pelo menos três ocasições. Na gestão Maninho de Barros, R$ 870 mil foram bloqueados pela Justiça em razão do não pagamento de precatórios. A Receita Federal também bloqueou R$ 1, 8 milhão do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em razão do não pagamento de débitos antigos com a Previdência Social.
Eder também afirmou que a secretaria da Receita está trabalhando para recuperar impostos atrasados, identificando os devedores do IPTU. Outra medida adota é o cruzamento dos dados tributários do Município com os cadastros da Secretária Estadual da Fazenda (Sefaz), com objetivo de identificar sonegação fiscal em tributos como ICMS, ISSQN e outros.
Além disso, Eder garante que a saúde financeira de Várzea Grande está sendo recuperada pela gestão Maninho de Barros. “Com o esforço administrativo, conseguimos iniciar a recuperação do Município. Os servidores já receberam o 13º, totalizando R$ 11 milhões. Os salários do dia 5 de janeiro já estão garantidos. Vamos deixar dinheiro em caixa para o próximo prefeito”, garantiu o supersecretário.
Comentários