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Crise política no Peru promove ultranacionalismo, diz pesquisa
Os líderes dos principais partidos políticos do Peru afirmaram hoje que a crise do sistema democrático no país andino propicia o avanço nas preferências populares do líder nacionalista Ollanta Humala.
Uma pesquisa de opinião apresentada hoje pela Universidade de Lima apontou que Humala chegou à terceira posição nas preferências eleitorais, com 12,9%, em um virtual empate técnico com o ex-presidente Alan García, que tem 13,4% de aprovação.
A pesquisa, que indicou uma queda de sete pontos da ainda favorita direitista Lourdes Flores, que tem 25,5%, confirmou que Humala subiu mais de oito pontos em apenas um mês.
O líder do Partido Nacionalista Peruano, um major aposentado do Exército que em 2000 se rebelou contra o Governo do presidente Alberto Fujimori, é considerado pelos políticos locais "uma ameaça" para o sistema democrático pelas mensagens radicais que envia contra os partidos "tradicionais".
Humala é irmão do também major da reserva do Exército Antauro Humala, chefe do denominado Movimento Etnocacerista, que em janeiro deste ano invadiu uma delegacia na cidade andina de Andahuaylas e enfrentou durante três dias as forças de segurança com um saldo de quatro policiais e dois rebeldes mortos.
A congressista Mercedes Cabanillas, presidente da Comissão Política do Partido Aprista Peruano, afirmou hoje à emissora de rádio Cadena Peruana de Notícias que Ollanta Humala representa "os cidadãos desesperançados com o sistema democrático".
Ela acrescentou que, por esse motivo, é necessário realizar grandes reformas para repensar o sistema de representação política e que inclusive há planos de "voltar a fundar a República" O chefe do partido governante Peru Possível, Hugo Garavito, indicou que "a fraqueza" do sistema político permitiu o avanço de propostas como a de Humala que, segundo disse, carece de programa de Governo.
O diretor do instituto de pesquisas TPI, Manuel Saavedra, explicou que o avanço de Humala é baseado na frustração da cidadania com a classe política e no trabalho que o dirigente político realiza no interior do país.
O chefe do Grupo de Opinião Pública da Universidade de Lima, Luis Benavente, afirmou que a ascensão de Humala é produto do aumento de sua popularidade nos segmentos mais empobrecidos e excluídos da sociedade.
Benavente acrescentou que isto representa um "voto de rejeição" ao atual sistema político, duramente questionado pela população.
Uma pesquisa de opinião apresentada hoje pela Universidade de Lima apontou que Humala chegou à terceira posição nas preferências eleitorais, com 12,9%, em um virtual empate técnico com o ex-presidente Alan García, que tem 13,4% de aprovação.
A pesquisa, que indicou uma queda de sete pontos da ainda favorita direitista Lourdes Flores, que tem 25,5%, confirmou que Humala subiu mais de oito pontos em apenas um mês.
O líder do Partido Nacionalista Peruano, um major aposentado do Exército que em 2000 se rebelou contra o Governo do presidente Alberto Fujimori, é considerado pelos políticos locais "uma ameaça" para o sistema democrático pelas mensagens radicais que envia contra os partidos "tradicionais".
Humala é irmão do também major da reserva do Exército Antauro Humala, chefe do denominado Movimento Etnocacerista, que em janeiro deste ano invadiu uma delegacia na cidade andina de Andahuaylas e enfrentou durante três dias as forças de segurança com um saldo de quatro policiais e dois rebeldes mortos.
A congressista Mercedes Cabanillas, presidente da Comissão Política do Partido Aprista Peruano, afirmou hoje à emissora de rádio Cadena Peruana de Notícias que Ollanta Humala representa "os cidadãos desesperançados com o sistema democrático".
Ela acrescentou que, por esse motivo, é necessário realizar grandes reformas para repensar o sistema de representação política e que inclusive há planos de "voltar a fundar a República" O chefe do partido governante Peru Possível, Hugo Garavito, indicou que "a fraqueza" do sistema político permitiu o avanço de propostas como a de Humala que, segundo disse, carece de programa de Governo.
O diretor do instituto de pesquisas TPI, Manuel Saavedra, explicou que o avanço de Humala é baseado na frustração da cidadania com a classe política e no trabalho que o dirigente político realiza no interior do país.
O chefe do Grupo de Opinião Pública da Universidade de Lima, Luis Benavente, afirmou que a ascensão de Humala é produto do aumento de sua popularidade nos segmentos mais empobrecidos e excluídos da sociedade.
Benavente acrescentou que isto representa um "voto de rejeição" ao atual sistema político, duramente questionado pela população.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333148/visualizar/
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