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Ganhadores de Nobel da Paz: tortura nunca é justificável
A tortura "não é justificável sob nenhuma circunstância", segundo um documento emitido hoje por vários ganhadores do Prêmio Nobel da Paz, reunidos desde quinta-feira em Roma.
"Condenamos o uso da tortura e sua motivação como instrumento político por qualquer grupo ou nação. A tortura não é justificável em nenhuma circunstância. Desumaniza tanto a vítima como seus autores", garante o documento.
O documento também contém um apelo para que o mundo "mantenha as promessas feitas a todos os povos da África", continente para o que o prestaram especial atenção os ganhores do Nobel da Paz desta vez, em sua sexta reunião anual.
"Os compromissos do G8 (grupo dos oito países mais industrializados do mundo mais a Rússia) adotados em Gleneagles constituem um primeiro passo adiante. As negociações futuras da Organização Mundial do Comércio em Hong Kong, constituirão a prova do efetivo cumprimento desses compromissos", acrescenta o documento.
Em relação à ajuda à África, os ganhadores do Nobel pedem, além do cancelamento da dívida, o aumento da ajuda ao desenvolvimento e "a reforma imediata das políticas e das práticas desiguais, especialmente dos subsídios agrícolas que prejudicam a África e todo o mundo em vias de desenvolvimento".
"Pedimos à União Européia que interrompa imediatamente a atual paralisação das negociações sobre o comércio agrícola", destacam os ganhadores do Nobel, entre os quais também está o que foi presidente da extinta União Soviética Mikhail Gorbachov.
Em relação à segurança, uma das principais preocupações do Ocidente, no documento aponta-se que "o excessivo gasto militar aumenta a insegurança".
Por sua parte, Pérez Esquivel criticou a União Européia por ter perdido a voz e pediu à UE que sejam independentes dos Estados Unidos no âmbito internacional.
Esquivel teve palavras duras para os Estados Unidos, dos que disse são "um Estado totalitário".
"Condenamos o uso da tortura e sua motivação como instrumento político por qualquer grupo ou nação. A tortura não é justificável em nenhuma circunstância. Desumaniza tanto a vítima como seus autores", garante o documento.
O documento também contém um apelo para que o mundo "mantenha as promessas feitas a todos os povos da África", continente para o que o prestaram especial atenção os ganhores do Nobel da Paz desta vez, em sua sexta reunião anual.
"Os compromissos do G8 (grupo dos oito países mais industrializados do mundo mais a Rússia) adotados em Gleneagles constituem um primeiro passo adiante. As negociações futuras da Organização Mundial do Comércio em Hong Kong, constituirão a prova do efetivo cumprimento desses compromissos", acrescenta o documento.
Em relação à ajuda à África, os ganhadores do Nobel pedem, além do cancelamento da dívida, o aumento da ajuda ao desenvolvimento e "a reforma imediata das políticas e das práticas desiguais, especialmente dos subsídios agrícolas que prejudicam a África e todo o mundo em vias de desenvolvimento".
"Pedimos à União Européia que interrompa imediatamente a atual paralisação das negociações sobre o comércio agrícola", destacam os ganhadores do Nobel, entre os quais também está o que foi presidente da extinta União Soviética Mikhail Gorbachov.
Em relação à segurança, uma das principais preocupações do Ocidente, no documento aponta-se que "o excessivo gasto militar aumenta a insegurança".
Por sua parte, Pérez Esquivel criticou a União Européia por ter perdido a voz e pediu à UE que sejam independentes dos Estados Unidos no âmbito internacional.
Esquivel teve palavras duras para os Estados Unidos, dos que disse são "um Estado totalitário".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333156/visualizar/
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