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Repórter News - reporternews.com.br
Países discutem relação entre Oriente e Ocidente na Espanha
A Aliança das Civilizações tem amanhã um encontro crucial em Mallorca (Espanha), onde personalidades de todo o mundo se reunirão para estudar como conseguir entendimento entre o Oriente e o Ocidente.
Participarão da reunião, que acontecerá de 27 a 29 de novembro, o chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, representando os dois países que promovem a iniciativa.
Em Mallorca, 18 especialistas, acadêmicos e políticos escolhidos pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, formarão formalmente o "grupo de trabalho" que será responsável por fazer com que o projeto avance.
O grupo fará uma primeira avaliação da tarefa encomendada e estabelecerá um calendário de trabalho que deverá ser concluído com propostas no prazo de um ano.
Aliança das Civilizações A idéia de criar uma Aliança das Civilizações foi da Espanha, que fez a sugestão na Assembléia Geral da ONU, em 2004, no primeiro discurso como presidente de Rodríguez Zapatero. Erdogan, da Turquia, aderiu à proposta logo depois.
Hoje mais de 30 países e organizações apóiam a idéia de ajudar a reduzir a brecha que separa o Ocidente das sociedades islâmicas, assim como a necessidade de eliminar os preconceitos, as percepções erradas e a polarização.
A proposta de Zapatero recebeu um rápido apoio na comunidade internacional, e a ONU amparou a iniciativa em meados deste ano, escolhendo um grupo de personalidades de diferentes credos e ideologias para contribuir com idéias ao projeto.
Sob a Presidência de um espanhol, Federico Mayor Zaragoza, e de um turco, o ministro e professor de teologia Mehmet Aydin, fazem parte deste seleto grupo o ex-presidente do Irã Mohamed Khatami, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu e o presidente da Biblioteca de Alexandria, Ismail Serageldin.
Apesar de o Governo dos Estados Unidos não ter recebido o projeto com muitas simpatias inicialmente, o grupo de trabalho inclui dois americanos, o rabino Arthur Schneier e o professor John Esposito.
Como uma mostra do compromisso com o projeto, Annan criou um escritório dentro do secretariado da ONU para acompanhar a iniciativa, colocando a sua frente o filósofo esloveno Tomas Mastnak e nomeando o americano Shamil Idriss, especialista em religiões, omo diretor-adjunto.
Em entrevista, Idriss mostrou sua confiança no encontro de Mallorca, o primeiro em que os especialistas discutirão suas idéias e projetos para construir a aliança entre o Oriente e o Ocidente.
"É preciso analisar como construirmos pontes de entendimento entre as culturas e as civilizações. É muito importante que todos os setores da sociedade se mobilizem " em prol do objetivo, disse.
Idriss reconheceu que por trás da iniciativa está o medo de que a intolerância entre civilizações gere extremismo e violência, mas disse que não se deve buscar uma "única" origem do terrorismo islâmico.
Na opinião dele, outros fatores incidem no surgimento deste fenômeno, como a frustração gerada pela política internacional dos EUA, a guerra do Iraque, o conflito do Oriente Médio e a própria imigração e suas dificuldades para se integrar na sociedade.
O funcionamento deste grupo de trabalho, que se reunirá a cada dois ou três meses, gerará despesas de cerca de US$ 4 milhões, que serão financiados com contribuições dos países.
A Espanha, como país impulsor e promotor do projeto, contribuiu com 1 milhão de euros para este fundo.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, não estará presente na reunião, mas será representado por seu assessor especial e ex-chefe de gabinete, Iqbal Riza.
Participarão da reunião, que acontecerá de 27 a 29 de novembro, o chefe do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, representando os dois países que promovem a iniciativa.
Em Mallorca, 18 especialistas, acadêmicos e políticos escolhidos pelo secretário-geral da ONU, Kofi Annan, formarão formalmente o "grupo de trabalho" que será responsável por fazer com que o projeto avance.
O grupo fará uma primeira avaliação da tarefa encomendada e estabelecerá um calendário de trabalho que deverá ser concluído com propostas no prazo de um ano.
Aliança das Civilizações A idéia de criar uma Aliança das Civilizações foi da Espanha, que fez a sugestão na Assembléia Geral da ONU, em 2004, no primeiro discurso como presidente de Rodríguez Zapatero. Erdogan, da Turquia, aderiu à proposta logo depois.
Hoje mais de 30 países e organizações apóiam a idéia de ajudar a reduzir a brecha que separa o Ocidente das sociedades islâmicas, assim como a necessidade de eliminar os preconceitos, as percepções erradas e a polarização.
A proposta de Zapatero recebeu um rápido apoio na comunidade internacional, e a ONU amparou a iniciativa em meados deste ano, escolhendo um grupo de personalidades de diferentes credos e ideologias para contribuir com idéias ao projeto.
Sob a Presidência de um espanhol, Federico Mayor Zaragoza, e de um turco, o ministro e professor de teologia Mehmet Aydin, fazem parte deste seleto grupo o ex-presidente do Irã Mohamed Khatami, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu e o presidente da Biblioteca de Alexandria, Ismail Serageldin.
Apesar de o Governo dos Estados Unidos não ter recebido o projeto com muitas simpatias inicialmente, o grupo de trabalho inclui dois americanos, o rabino Arthur Schneier e o professor John Esposito.
Como uma mostra do compromisso com o projeto, Annan criou um escritório dentro do secretariado da ONU para acompanhar a iniciativa, colocando a sua frente o filósofo esloveno Tomas Mastnak e nomeando o americano Shamil Idriss, especialista em religiões, omo diretor-adjunto.
Em entrevista, Idriss mostrou sua confiança no encontro de Mallorca, o primeiro em que os especialistas discutirão suas idéias e projetos para construir a aliança entre o Oriente e o Ocidente.
"É preciso analisar como construirmos pontes de entendimento entre as culturas e as civilizações. É muito importante que todos os setores da sociedade se mobilizem " em prol do objetivo, disse.
Idriss reconheceu que por trás da iniciativa está o medo de que a intolerância entre civilizações gere extremismo e violência, mas disse que não se deve buscar uma "única" origem do terrorismo islâmico.
Na opinião dele, outros fatores incidem no surgimento deste fenômeno, como a frustração gerada pela política internacional dos EUA, a guerra do Iraque, o conflito do Oriente Médio e a própria imigração e suas dificuldades para se integrar na sociedade.
O funcionamento deste grupo de trabalho, que se reunirá a cada dois ou três meses, gerará despesas de cerca de US$ 4 milhões, que serão financiados com contribuições dos países.
A Espanha, como país impulsor e promotor do projeto, contribuiu com 1 milhão de euros para este fundo.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, não estará presente na reunião, mas será representado por seu assessor especial e ex-chefe de gabinete, Iqbal Riza.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333172/visualizar/
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