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Para Meirelles, saldo comercial é maior fator para queda do dólar
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira que o saldo comercial brasileiro justifica em grande medida a forte queda do dólar, e minimizou a importância da redução dos juros como fator para apreciação da moeda norte-americana.
"Existem muitas teorias... o que é importante notar é que dentro do fluxo do câmbio no Brasil temos diversos componentes. O componente hoje mais importante é o saldo comercial. É o grande responsável para o influxo de divisas no Brasil", afirmou Meirelles a jornalistas, ao ser questionado se uma redução mais forte da taxa básica de juros não contribuiria para uma apreciação do dólar.
Meirelles apontou ainda os investimentos estrangeiros diretos e os investimentos financeiros como outros dois fatores que explicam o comportamento do câmbio.
Durante palestra no Econtro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) no Rio de Janeiro, Meirelles disse que a retomada dos leilões de compra de dólares pelo BC no mercado à vista tem gerado o efeito esperado.
"A compra doméstica tem sido um mecanismo eficiente para recuperar as reservas. O programa é exitoso e está seguindo os objetivos determinados", afirmou.
O objetivo principal da compra de dólares no mercado é reforçar as reservas internacionais do país. Os leilões foram retomados em outubro. De lá pra cá, as reservas já engordaram em cerca de US$ 5 bilhões.
Segundo ele, até o final do ano as reservas internacionais líquidas do país - que excluem os empréstimos feitos pelo FMI - deverão estar em US$ 48 bilhões, conforme as previsões divulgadas pelo BC na quinta-feira.
Meirelles comemorou a projeção, que segundo ele representa um aumento de US$ 20 bilhões em relação ao fechamento das reservas líquidas em 2004.
Esse volume de US$ 48 bilhões supera em três vezes o patamar registrado no final do segundo trimestre de 2003, quando as reservas líquidas atingiram o pior nível dos últimos anos.
"Existem muitas teorias... o que é importante notar é que dentro do fluxo do câmbio no Brasil temos diversos componentes. O componente hoje mais importante é o saldo comercial. É o grande responsável para o influxo de divisas no Brasil", afirmou Meirelles a jornalistas, ao ser questionado se uma redução mais forte da taxa básica de juros não contribuiria para uma apreciação do dólar.
Meirelles apontou ainda os investimentos estrangeiros diretos e os investimentos financeiros como outros dois fatores que explicam o comportamento do câmbio.
Durante palestra no Econtro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) no Rio de Janeiro, Meirelles disse que a retomada dos leilões de compra de dólares pelo BC no mercado à vista tem gerado o efeito esperado.
"A compra doméstica tem sido um mecanismo eficiente para recuperar as reservas. O programa é exitoso e está seguindo os objetivos determinados", afirmou.
O objetivo principal da compra de dólares no mercado é reforçar as reservas internacionais do país. Os leilões foram retomados em outubro. De lá pra cá, as reservas já engordaram em cerca de US$ 5 bilhões.
Segundo ele, até o final do ano as reservas internacionais líquidas do país - que excluem os empréstimos feitos pelo FMI - deverão estar em US$ 48 bilhões, conforme as previsões divulgadas pelo BC na quinta-feira.
Meirelles comemorou a projeção, que segundo ele representa um aumento de US$ 20 bilhões em relação ao fechamento das reservas líquidas em 2004.
Esse volume de US$ 48 bilhões supera em três vezes o patamar registrado no final do segundo trimestre de 2003, quando as reservas líquidas atingiram o pior nível dos últimos anos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333206/visualizar/
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