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Número de casas só com celular cresce 62,7%
Entre 2003 e o ano passado, aumentou 62,7% o número de casas que tinham apenas telefone celular em Mato Grosso. A informação foi divulgada ontem na Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE em todo o Brasil.
De acordo com a pesquisa, dos 787,6 mil domicílios residenciais do Estado, 180,8 mil têm apenas o celular para comunicação, contra 111,3 mil em 2003.
Com os telefones fixos a situação é inversa, com uma queda de 24,29% entre um ano e outro. Em 2003, a pesquisa mostrou que cerca de 121 mil residências tinham apenas o telefone fixo. No ano passado, este número caiu para 91,7 mil. Já o número de casas com os dois tipos de serviço, móvel e fixo, aumentou 22,67%.
Para se fazer ligações na casa de Tatiane Ribeiro dos Santos, de 17 anos, é usado apenas o telefone celular pós-pago. Tatiane contou que ela e o marido optaram por usar o celular porque perceberam que ficaria mais barato do que os serviços da telefonia fixa. Para ela, a escolha pelo celular em casa foi acertada.
“Eu e meu marido trabalhamos fora. Por isso, quase não paramos em casa. Com o celular, as pessoas me acham onde quer que eu esteja”, conta Tatiane.
Por causa das cobranças pela assinatura residencial, o serviço de telefonia fixa lidera o ranking de reclamações do Procon em Cuiabá. O serviço de telefonia móvel fica em quarto lugar. O chefe do Núcleo de Atendimento do Procon de Cuiabá, Maurel Castro de Amorim, avaliou que a telefonia móvel se tornou muito mais acessível nos últimos três anos, fator fundamental para o aumento de pessoas que usam o serviço.
Maurel comentou que um dos atrativos é a opção, no caso do celular pré-pago, de poder controlar os gastos e não pagar assinatura residencial, o que torna o serviço mais barato.
Outro dado que chama atenção na PNAD de 2004 é o número de mulheres chefes de família. Das 796,2 mil famílias residentes em domicílios particulares do Estado, pouco mais de 211 mil tinham mulheres como chefe em 2004, um aumento de 22% se comparado a 2003, quando 172 mil lares eram chefiados por mulheres.
Elza José Pires, de 51 anos, moradora do Jardim Florianópolis, é uma das mulheres nessa situação. Com o trabalho de doméstica, Elza sustenta a casa onde mora com duas filhas e três netos. Sua rotina começa às cinco horas da manhã, quando acorda para limpar a casa. Uma hora depois, Elza sai para trabalhar, de onde retorna no meio da tarde para cuidar dos netos. “É uma vida de sacrifício. Mas fazemos o possível para nos ajudar”.
De acordo com a pesquisa, dos 787,6 mil domicílios residenciais do Estado, 180,8 mil têm apenas o celular para comunicação, contra 111,3 mil em 2003.
Com os telefones fixos a situação é inversa, com uma queda de 24,29% entre um ano e outro. Em 2003, a pesquisa mostrou que cerca de 121 mil residências tinham apenas o telefone fixo. No ano passado, este número caiu para 91,7 mil. Já o número de casas com os dois tipos de serviço, móvel e fixo, aumentou 22,67%.
Para se fazer ligações na casa de Tatiane Ribeiro dos Santos, de 17 anos, é usado apenas o telefone celular pós-pago. Tatiane contou que ela e o marido optaram por usar o celular porque perceberam que ficaria mais barato do que os serviços da telefonia fixa. Para ela, a escolha pelo celular em casa foi acertada.
“Eu e meu marido trabalhamos fora. Por isso, quase não paramos em casa. Com o celular, as pessoas me acham onde quer que eu esteja”, conta Tatiane.
Por causa das cobranças pela assinatura residencial, o serviço de telefonia fixa lidera o ranking de reclamações do Procon em Cuiabá. O serviço de telefonia móvel fica em quarto lugar. O chefe do Núcleo de Atendimento do Procon de Cuiabá, Maurel Castro de Amorim, avaliou que a telefonia móvel se tornou muito mais acessível nos últimos três anos, fator fundamental para o aumento de pessoas que usam o serviço.
Maurel comentou que um dos atrativos é a opção, no caso do celular pré-pago, de poder controlar os gastos e não pagar assinatura residencial, o que torna o serviço mais barato.
Outro dado que chama atenção na PNAD de 2004 é o número de mulheres chefes de família. Das 796,2 mil famílias residentes em domicílios particulares do Estado, pouco mais de 211 mil tinham mulheres como chefe em 2004, um aumento de 22% se comparado a 2003, quando 172 mil lares eram chefiados por mulheres.
Elza José Pires, de 51 anos, moradora do Jardim Florianópolis, é uma das mulheres nessa situação. Com o trabalho de doméstica, Elza sustenta a casa onde mora com duas filhas e três netos. Sua rotina começa às cinco horas da manhã, quando acorda para limpar a casa. Uma hora depois, Elza sai para trabalhar, de onde retorna no meio da tarde para cuidar dos netos. “É uma vida de sacrifício. Mas fazemos o possível para nos ajudar”.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333266/visualizar/
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