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Temor provoca corrida por vacina
As clínicas particulares de vacinação não estão conseguindo atender a demanda por vacina contra a meningite do tipo meningogócica, a mesma que na quarta-feira levou à morte Eduardo Gabriel Alves da Costa, de três anos, morador do bairro Tijucal. O vizinho dele, Eduardo Cunha Juvenal, de quatro anos, está internado há quase duas semanas no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá também com a mesma variação da doença.
O corre-corre pela vacina começou na quinta-feira, mas nesse dia as duas clínicas de Cuiabá juntas não tinham mais que 50 doses no estoque. A saída, adotada por ambas, foram os pedidos extras feitos aos distribuidores sediados em São Paulo, que entregam em Cuiabá em menos de 24 horas. As vacinas disponíveis no mercado são importadas da França e Estados Unidos.
Mesmo assim o produto continua em falta, enquanto pais desesperados se inscrevem em lista de espera das clínicas. A Vaciclin recebeu a primeira remessa de 100 doses ontem pela manhã. Menos de cinco horas depois não havia mais nenhum frasco, segundo a técnica Roseli Zerbinato. Mas outras 200 estavam previstas para chegar esta madrugada. Todas, entretanto, já têm destinação certa: os filhos dos pais que ontem fizerem a reserva.
No núcleo de vacinação da Unimed, que atende exclusivamente segurados da cooperativa médica, o segundo lote extra com 250 doses só deve chegar na segunda ou terça-feira, segundo a supervisora da unidade Greice Evaristo Martins. As 150 primeiras doses adquiridas não foram suficientes.
Tanto Roseli Zerbinato quanto Greice Martins se assustaram com a procura pela vacina contra a meningite. Roseli diz que nunca viu nada igual nos oito anos em que trabalha na clínica.
Ontem à tarde, Meir Beatriz Fontana esteve numa das clínicas para vacinar os dois filhos, mas só conseguiu entrar na lista de espera com previsão de ser atendida ainda hoje. Com o filho de 9 meses nos braços, Adelaide Magalhães deixou a clínica com ar de decepção por não ter conseguido a vacina. “Já era para eu ter dado essa vacina. Agora não tem”, lamento. Karen Bruder também não conseguiu vacinar o filho.
O corre-corre pela vacina começou na quinta-feira, mas nesse dia as duas clínicas de Cuiabá juntas não tinham mais que 50 doses no estoque. A saída, adotada por ambas, foram os pedidos extras feitos aos distribuidores sediados em São Paulo, que entregam em Cuiabá em menos de 24 horas. As vacinas disponíveis no mercado são importadas da França e Estados Unidos.
Mesmo assim o produto continua em falta, enquanto pais desesperados se inscrevem em lista de espera das clínicas. A Vaciclin recebeu a primeira remessa de 100 doses ontem pela manhã. Menos de cinco horas depois não havia mais nenhum frasco, segundo a técnica Roseli Zerbinato. Mas outras 200 estavam previstas para chegar esta madrugada. Todas, entretanto, já têm destinação certa: os filhos dos pais que ontem fizerem a reserva.
No núcleo de vacinação da Unimed, que atende exclusivamente segurados da cooperativa médica, o segundo lote extra com 250 doses só deve chegar na segunda ou terça-feira, segundo a supervisora da unidade Greice Evaristo Martins. As 150 primeiras doses adquiridas não foram suficientes.
Tanto Roseli Zerbinato quanto Greice Martins se assustaram com a procura pela vacina contra a meningite. Roseli diz que nunca viu nada igual nos oito anos em que trabalha na clínica.
Ontem à tarde, Meir Beatriz Fontana esteve numa das clínicas para vacinar os dois filhos, mas só conseguiu entrar na lista de espera com previsão de ser atendida ainda hoje. Com o filho de 9 meses nos braços, Adelaide Magalhães deixou a clínica com ar de decepção por não ter conseguido a vacina. “Já era para eu ter dado essa vacina. Agora não tem”, lamento. Karen Bruder também não conseguiu vacinar o filho.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333270/visualizar/
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