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Igualdade na escola não será alcançada em 2005, diz ONU
Genebra - A ONU reconheceu que, em 2005, o objetivo de que meninos e meninas tenham as mesmas oportunidades de acesso à educação primária não será alcançado, em função do atraso de 46 países em desenvolvimento para aplicar as medidas necessárias. O Brasil não está entre eles, e deve conseguir alcançar sua meta individual.
Em relatório publicado nesta sexta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a ONU afirma que 90% dos 115 milhões de crianças fora da escola são meninas, o que mostra que os progressos conseguidos nos últimos anos são menores que o esperado.
Os países onde foram registrados os menores avanços são os mais pobres, apesar de 81 dos que estão em vias de desenvolvimento terem aumentado a taxa de escolaridade para 86%, em comparação aos 82% registrados em 2001.
Um acesso igualitário de meninos e meninas ao ensino básico faz parte dos Objetivos do Milênio fixados pela ONU, e que consistem, entre outros, no fim das diferenças de gênero em todos os níveis de educação em 2015. Até o mesmo ano fica estabelecida a meta de que o acesso à educação primária seja universal no mundo todo.
Otimismo Segundo o relatório, há razões para ser otimista sobre a evolução da situação nos países da América Latina, do Oriente Médio, da África do norte e do leste da Ásia, pois nessas regiões a paridade total de gêneros pode ser alcançada em 2015.
"A probabilidade de que as crianças que hoje têm 5 anos completem o ensino primário em 2015 é maior ou igual a 95% na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai". Nos casos do Brasil, Costa Rica e Venezuela, a probabilidade fica entre 90% e 95%, segundo o relatório.
Na América Latina e no Caribe, os países que não alcançarão a meta são Bolívia, Guatemala e Haiti, disse o porta-voz do Unicef, Damian Personnaz.
África subsaariana e sul da Ásia No entanto, a maioria dos países da África subsaariana e do sul da Ásia precisam de esforços significativos em sua taxa média anual de aumento de meninos e meninas por igual nas escolas dentro de dez anos, destaca o estudo.
"A exclusão das meninas das escolas não só afeta a elas e suas famílias, mas também põe em risco os esforços destinados a impulsionar o desenvolvimento", afirma o relatório produzido pelo Unicef.
A diretora-executiva do Unicef, Ann Veneman, afirmou que o acesso das crianças à educação gerará "uma maior produtividade econômica e a redução da mortalidade materna e infantil, e tornará mais provável que a próxima geração de crianças vá à escola".
Pobreza A pobreza é um obstáculo maior para conseguir uma educação universal na América Latina, mas, diferente das outras regiões, os mais afetados são os meninos.
"Os homens mais jovens têm mais possibilidades de abandonar a escola e serem incorporados ao mundo do trabalho", disseram os especialistas do Unicef, após mencionar que um estudo realizado no Chile permitiu determinar que "é quatro vezes mais provável que um menino pobre se some à força de trabalho do que uma menina pobre".
Dados obtidos na Argentina indicam que as meninas correm mais risco de deixar os estudos em períodos de crise, como a necessidade de realizar trabalho doméstico normalmente feito por suas mães, que têm que trabalhar fora para conseguir mais dinheiro".
Em relatório publicado nesta sexta-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a ONU afirma que 90% dos 115 milhões de crianças fora da escola são meninas, o que mostra que os progressos conseguidos nos últimos anos são menores que o esperado.
Os países onde foram registrados os menores avanços são os mais pobres, apesar de 81 dos que estão em vias de desenvolvimento terem aumentado a taxa de escolaridade para 86%, em comparação aos 82% registrados em 2001.
Um acesso igualitário de meninos e meninas ao ensino básico faz parte dos Objetivos do Milênio fixados pela ONU, e que consistem, entre outros, no fim das diferenças de gênero em todos os níveis de educação em 2015. Até o mesmo ano fica estabelecida a meta de que o acesso à educação primária seja universal no mundo todo.
Otimismo Segundo o relatório, há razões para ser otimista sobre a evolução da situação nos países da América Latina, do Oriente Médio, da África do norte e do leste da Ásia, pois nessas regiões a paridade total de gêneros pode ser alcançada em 2015.
"A probabilidade de que as crianças que hoje têm 5 anos completem o ensino primário em 2015 é maior ou igual a 95% na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Peru e Uruguai". Nos casos do Brasil, Costa Rica e Venezuela, a probabilidade fica entre 90% e 95%, segundo o relatório.
Na América Latina e no Caribe, os países que não alcançarão a meta são Bolívia, Guatemala e Haiti, disse o porta-voz do Unicef, Damian Personnaz.
África subsaariana e sul da Ásia No entanto, a maioria dos países da África subsaariana e do sul da Ásia precisam de esforços significativos em sua taxa média anual de aumento de meninos e meninas por igual nas escolas dentro de dez anos, destaca o estudo.
"A exclusão das meninas das escolas não só afeta a elas e suas famílias, mas também põe em risco os esforços destinados a impulsionar o desenvolvimento", afirma o relatório produzido pelo Unicef.
A diretora-executiva do Unicef, Ann Veneman, afirmou que o acesso das crianças à educação gerará "uma maior produtividade econômica e a redução da mortalidade materna e infantil, e tornará mais provável que a próxima geração de crianças vá à escola".
Pobreza A pobreza é um obstáculo maior para conseguir uma educação universal na América Latina, mas, diferente das outras regiões, os mais afetados são os meninos.
"Os homens mais jovens têm mais possibilidades de abandonar a escola e serem incorporados ao mundo do trabalho", disseram os especialistas do Unicef, após mencionar que um estudo realizado no Chile permitiu determinar que "é quatro vezes mais provável que um menino pobre se some à força de trabalho do que uma menina pobre".
Dados obtidos na Argentina indicam que as meninas correm mais risco de deixar os estudos em períodos de crise, como a necessidade de realizar trabalho doméstico normalmente feito por suas mães, que têm que trabalhar fora para conseguir mais dinheiro".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333313/visualizar/
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