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Itália vive sexta greve geral do governo Berlusconi
Roma - A Itália vive hoje uma greve geral, a sexta desde que Silvio Berlusconi chegou ao poder, em 2001. Esta greve é em protesto contra o Orçamento para 2006 elaborado pelo governo. Berlusconi qualificou a mobilização sindical de "absolutamente inútil". A greve, de quatro horas, foi convocada pelos principais sindicatos do país (CGIL, CILS e UIL, nas siglas em italiano) para denunciar a política orçamentária que, na opinião das lideranças, está repleta de cortes que prejudicam os trabalhadores e as classes menos privilegiadas.
Articulados em nível regional, os protestos começaram na primeira hora de hoje com manifestações em várias cidades do país. Os principais atos ocorreram em Roma e Milão, onde dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas para pedir reformas que estimulem o desenvolvimento e a competitividade. Enquanto os sindicatos definiram como "imponente" o resultado da greve e garantiram que a paralisação teve participação de 80% a 90% dos convocados, o governo falava de "um baixo nível de adesão".
A habitual guerra de números se refletiu, por exemplo, no caso da Fiat. De acordo com as centrais, 80% dos empregados da empresa automobilística apoiaram a greve, diante dos 18% divulgados pela companhia. No setor privado, os trabalhadores deveriam parar por quatro horas e nos serviços públicos, por oito horas.
Nos colégios e universidades, como nos transportes, a greve foi de uma hora, de livre escolha, embora resguardando o cumprimento dos serviços mínimos. No setor aéreo, a companhia Alitalia foi obrigada a cancelar 230 vôos. Entre eles, 105 nacionais e 125 internacionais.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, criticou a greve. "Faz parte de um ritual desgastado que não tem qualquer efeito", afirmou em Messina (Sicília), para onde viajou para encerrar a campanha das eleições locais.
Articulados em nível regional, os protestos começaram na primeira hora de hoje com manifestações em várias cidades do país. Os principais atos ocorreram em Roma e Milão, onde dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas para pedir reformas que estimulem o desenvolvimento e a competitividade. Enquanto os sindicatos definiram como "imponente" o resultado da greve e garantiram que a paralisação teve participação de 80% a 90% dos convocados, o governo falava de "um baixo nível de adesão".
A habitual guerra de números se refletiu, por exemplo, no caso da Fiat. De acordo com as centrais, 80% dos empregados da empresa automobilística apoiaram a greve, diante dos 18% divulgados pela companhia. No setor privado, os trabalhadores deveriam parar por quatro horas e nos serviços públicos, por oito horas.
Nos colégios e universidades, como nos transportes, a greve foi de uma hora, de livre escolha, embora resguardando o cumprimento dos serviços mínimos. No setor aéreo, a companhia Alitalia foi obrigada a cancelar 230 vôos. Entre eles, 105 nacionais e 125 internacionais.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, criticou a greve. "Faz parte de um ritual desgastado que não tem qualquer efeito", afirmou em Messina (Sicília), para onde viajou para encerrar a campanha das eleições locais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333346/visualizar/
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