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Telefonia e mídia disputam vídeo online sob demanda
Todo mundo concorda que vídeo sob demanda pela Internet deverá se tornar uma mina de ouro para as empresas de telecomunicações e mídia, mas as duas indústrias convergentes ainda não encontraram uma maneira de ganhar dinheiro com isso, disseram participantes de uma conferência na França. Vídeo sob demanda ¿ a habilidade de baixar filmes e programas de TV através de conexão de alta velocidade com a Internet ¿ deve decolar na Europa como a banda larga, que já está conectada a 10,5% dos domicílios, atraindo os usuários a investirem no sistema.
Mas, como a disponibilidade do vídeo sob demanda ainda é incerta, as operadoras de telecomunicações e as empresas de mídia discutem formas de dividir o bolo do faturamento. Um acordo ainda parecia longe de ser fechado durante a conferência realizada nesta semana, em Montpellier, no sul da França.
"Queremos lançar o vídeo sob demanda (na França) antes da primavera, mas está difícil de conseguir consenso sobre o modelo do negócio", disse Carlo D'Asaro Biondo, presidente da AOL França, que tem cerca de nove por cento das ações do mercado francês de banda larga e faz parte do grupo Time Warner.
Alguns acordos menores foram assinados nos últimos seis meses entre a TV norte-americana e detentores de direitos sobre filmes, como a Warner e as operadoras européias Fastweb, Deutsche Telekom AG e, recentemente, a France Telecom. Mas a opção de filmes e programas ainda é limitada, algumas vezes dando acesso somente a 100 filmes, e ainda é difícil de obter lucro com esses acordos, em parte por conta da rivalidade entre os dois setores.
"Está claro que há um campo no qual operadoras e empresas de entretenimento estão competindo e trata-se do vídeo sob demanda", disse Jean-Bernard Lev, presidente da operadora francesa e do grupo de mídia Vivendi Universal .
A França foi um dos primeiros países da Europa a introduzir a TV na Internet, em 2002, com meio milhão de usuários de IP de televisão compartilhados entre operadoras como France Telecom, Free e Neuf Cegetel, as líderes de mercado.
Também, com 14% dos domicílios da França com acesso de banda larga, o país tem uma das maiores taxas de adesão. De qualquer forma, o vídeo sob demanda online ainda não chegou ao país. Em parte porque as condições do mercado são tão competitivas que as operadoras, especialmente as menores, como a Neuf Cegetel, que amargaram perdas por anos, dizem que não podem arcar com a aquisição de um amplo catálogo de filmes.
Mesmo assim, estão entusiasmadas em introduzir um serviço que lhes permita competir com grupos de TV paga, já que as conexões de banda larga estão se tornando mais rápidas e baratas.
De sua parte, as companhias de mídia, dizem que estão preocupadas porque o vídeo sob demanda online poderá aumentar sua exposição à pirataria, como já aconteceu com a indústria fonográfica e as redes de troca de arquivos entre usuários. "O pessoal da indústria da música acordou tarde e perdeu o barco digital", disse Alain Gerset, vice-presidente de Serviços Tecnológicos da Capgemini, à Reuters, indicando que o mesmo não deve acontecer com a indústria de entretenimento.
Mas, como a disponibilidade do vídeo sob demanda ainda é incerta, as operadoras de telecomunicações e as empresas de mídia discutem formas de dividir o bolo do faturamento. Um acordo ainda parecia longe de ser fechado durante a conferência realizada nesta semana, em Montpellier, no sul da França.
"Queremos lançar o vídeo sob demanda (na França) antes da primavera, mas está difícil de conseguir consenso sobre o modelo do negócio", disse Carlo D'Asaro Biondo, presidente da AOL França, que tem cerca de nove por cento das ações do mercado francês de banda larga e faz parte do grupo Time Warner.
Alguns acordos menores foram assinados nos últimos seis meses entre a TV norte-americana e detentores de direitos sobre filmes, como a Warner e as operadoras européias Fastweb, Deutsche Telekom AG e, recentemente, a France Telecom. Mas a opção de filmes e programas ainda é limitada, algumas vezes dando acesso somente a 100 filmes, e ainda é difícil de obter lucro com esses acordos, em parte por conta da rivalidade entre os dois setores.
"Está claro que há um campo no qual operadoras e empresas de entretenimento estão competindo e trata-se do vídeo sob demanda", disse Jean-Bernard Lev, presidente da operadora francesa e do grupo de mídia Vivendi Universal .
A França foi um dos primeiros países da Europa a introduzir a TV na Internet, em 2002, com meio milhão de usuários de IP de televisão compartilhados entre operadoras como France Telecom, Free e Neuf Cegetel, as líderes de mercado.
Também, com 14% dos domicílios da França com acesso de banda larga, o país tem uma das maiores taxas de adesão. De qualquer forma, o vídeo sob demanda online ainda não chegou ao país. Em parte porque as condições do mercado são tão competitivas que as operadoras, especialmente as menores, como a Neuf Cegetel, que amargaram perdas por anos, dizem que não podem arcar com a aquisição de um amplo catálogo de filmes.
Mesmo assim, estão entusiasmadas em introduzir um serviço que lhes permita competir com grupos de TV paga, já que as conexões de banda larga estão se tornando mais rápidas e baratas.
De sua parte, as companhias de mídia, dizem que estão preocupadas porque o vídeo sob demanda online poderá aumentar sua exposição à pirataria, como já aconteceu com a indústria fonográfica e as redes de troca de arquivos entre usuários. "O pessoal da indústria da música acordou tarde e perdeu o barco digital", disse Alain Gerset, vice-presidente de Serviços Tecnológicos da Capgemini, à Reuters, indicando que o mesmo não deve acontecer com a indústria de entretenimento.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333361/visualizar/
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