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Internacional
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 17:00

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A Síria anunciou hoje sua disposição a entregar os cinco suspeitos do assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri e mais vinte pessoas para que sejam interrogados na sede da ONU em Viena.

Em entrevista coletiva, o vice-ministro das Relações Exteriores, Walid Al Muallem, disse que seu país está disposto a entregar os cinco suspeitos, todos eles altos funcionários da segurança síria, para que sejam interrogados na sede da ONU em Viena, conforme o pedido do chefe do comitê de investigação, Detlev Mehlis. Muallem disse que foi o próprio chefe do comitê investigador que sugeriu a sede da ONU em Viena, em reunião realizada em Barcelona no último dia 18 com o sírio Riad Al Dawdi, assessor do Ministério de Exteriores.

Segundo o vice-ministro, a sede da ONU em Viena é uma "solução intermediária" entre o que propunha Mehlis, que era interrogá-los em Monteverde (quartel-general do comitê investigador no Líbano), e o que queria a Síria, que sugeriu a sede da ONU nas Colinas do Golã, ocupadas por Israel.

Muallem disse que a mudança de atitude da Síria se deve a que seu Governo "recebeu garantias" por parte do comitê investigador. Os cinco acusados viajarão acompanhados a Viena por advogados de defsa, mas Muallem não especificou a data da viagem.

Segundo fontes diplomáticas, entre as cinco pessoas que Mehlis quer interrogar figuram o general Asef Shawkat, chefe da inteligência militar e cunhado do presidente sírio, Bachar al Assad, assim como o general Rustom Ghazaleh, ex-chefe da inteligência militar síria no Líbano.





Fonte: EFE

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