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Saúde
Sexta - 25 de Novembro de 2005 às 16:59
Por: Marcos Figueiró

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O secretário municipal de Saúde, Mário Lemos, fez esta semana um alerta à população para os riscos da Dengue. O Governo do Município quer sensibilizar a comunidade para o combate ao mosquito transmissor, o Aedes Aegypti. De acordo com os dados do setor de endemias da Secretaria Municipal de Saúde, de janeiro deste ano até novembro, foram atendidos 60 casos de pessoas com a doença em Tangará da Serra.

“Os números não são tão ruins quanto os registrados em 2003, quando foram 161 casos de Dengue. Mesmo assim, nós nos preocupamos muito e queremos alertar a cada cidadão da importância do seu engajamento na luta que estamos travando contra o mosquito transmissor”, afirmou Lemos.

Para apoiar a campanha de combate a Dengue é preciso entender que a doença é transmitida pelo mosquito que se prolifera em água parada. A fêmea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente (caixas d'água, latas, pneus, cacos de vidro etc) que contenha água mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximo da água. Os ovos ficam aderidos, e não morrem mesmo que o recipente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com freqüência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. “Para isso é importante que os recipientes que possam encher-se de água sejam descartados ou fiquem protegidos com tampas. Qualquer recipiente com água e sem tampa, inclusive as caixas d'àgua, podem ser criadouros dos mosquitos que transmitem dengue”, lembra o secretário.

As medidas eficazes, em residências, escolas e locais de trabalho, são: - substituir a água dos vasos de plantas por terra e manter seco o prato coletor de água.

- utilizar água tratada com cloro (40 gotas de água sanitária a 2,5% para cada litro) para regar bromélias, duas vezes por semana.* - desobstruir as calhas do telhado, para não haver acúmulo de água. - não deixar pneus ou recipientes que possam acumular água expostos à chuva.

- manter sempre tampadas as caixas d'água, cisternas, barris e filtros. - acondicionar o lixo em sacos plásticos fechados ou latões com tampa.

*Fonte: Superintendência de Saúde Coletiva da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, com base em pesquisa do Grupo de Trabalho de Entomologia do PEAa-RIO.





Fonte: Da Assessoria

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