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Funcionários, entre eles a diretora do centro, vão responder pelos crimes de tortura e formação de quadrilha, cometidos na unidade
Polícia pede a prisão de 9 servidores
Nove servidores públicos foram indiciados pelos crimes de tortura e formação de quadrilha cometidos dentro do Centro Socioeducativo Pomeri. Entre eles está a diretora do Complexo Pomeri, Maria Giselda da Silva e o gerente da unidade de internação masculina, Urias Avelino Dantas.
Conforme as investigações, coordenadas pelo delegado Paulo Alberto Araújo, os indiciados, que tiveram a prisão preventiva solicitada à Justiça, faziam com que os internos mais novos fossem violentados pelos mais velhos. O grupo ainda promovia lutas entre os adolescentes e os agredia.
Maria Giselda da Silva e Urias Avelino Dantas já estão afastados das funções e vão responder pelo crime de prevaricação. Tanto a diretora quanto o gerente dificultaram o acesso de informações requeridas pela Polícia Civil.
“Todos eles tiveram sua participação”, afirma o delegado. Os demais indiciados são agentes orientadores incluindo Adão Bassa Hermoza, o “Wolverine”, que está com a prisão temporária decretada por 30 dias. O delegado concluiu anteontem às investigações, cujo inquérito foi entregue na Vara da Infância e Juventude da Capital.
No inquérito, instaurado no dia 20 de outubro, mais de 20 pessoas foram ouvidas. As investigações iniciaram após um adolescente de 14 anos, morador de Cáceres (cidade a 230 quilômetros e Cuiabá) e interno do Pomeri ter relatado ao pai dele que, dentro da unidade, ocorreria um esquema de "rodízio" de abusos dos adolescentes maiores contra os menores.
Conforme os depoimentos dos menores, o agente educador é acusado de ser complacente com os abusos. Para o delegado, o mais grave é que dois menores relataram que ninguém fez nada para acabar com aquele estupro coletivo.
Diante da situação, o pai procurou a psicóloga para fazer a denúncia assim como também os agentes educadores e técnicos que atuam dentro da unidade. Os policiais descobriram que os suspeitos do abuso ficaram sabendo e estupraram o garoto delator.
A partir dessa denúncia, veio à tona o estupro de outro menor de 14 anos, da cidade de Cáceres, violentado entre o dia 17 para 18 de outubro, no mesmo quarto. O menor de 16 anos, de Lucas do Rio Verde, teria presenciado e contado ao pai, que denunciou a violência ocorrida na unidade socioeducativa.
Ao todo, seis adolescentes internos participaram da sessão de tortura e estupro ocorrida no dia 24 de outubro, contra o menor de 16 anos. Três confessaram o estupro e três afirmaram participar da tortura. No quarto havia cinco adolescentes e um sexto teria sido levado de outra ala para participar da violência sexual e espancamento.
Segundo os adolescentes os motivos das agressões foram porque no quarto estava um “guri X 9” que na linguagem policial é conhecido como delator.
Conforme as investigações, coordenadas pelo delegado Paulo Alberto Araújo, os indiciados, que tiveram a prisão preventiva solicitada à Justiça, faziam com que os internos mais novos fossem violentados pelos mais velhos. O grupo ainda promovia lutas entre os adolescentes e os agredia.
Maria Giselda da Silva e Urias Avelino Dantas já estão afastados das funções e vão responder pelo crime de prevaricação. Tanto a diretora quanto o gerente dificultaram o acesso de informações requeridas pela Polícia Civil.
“Todos eles tiveram sua participação”, afirma o delegado. Os demais indiciados são agentes orientadores incluindo Adão Bassa Hermoza, o “Wolverine”, que está com a prisão temporária decretada por 30 dias. O delegado concluiu anteontem às investigações, cujo inquérito foi entregue na Vara da Infância e Juventude da Capital.
No inquérito, instaurado no dia 20 de outubro, mais de 20 pessoas foram ouvidas. As investigações iniciaram após um adolescente de 14 anos, morador de Cáceres (cidade a 230 quilômetros e Cuiabá) e interno do Pomeri ter relatado ao pai dele que, dentro da unidade, ocorreria um esquema de "rodízio" de abusos dos adolescentes maiores contra os menores.
Conforme os depoimentos dos menores, o agente educador é acusado de ser complacente com os abusos. Para o delegado, o mais grave é que dois menores relataram que ninguém fez nada para acabar com aquele estupro coletivo.
Diante da situação, o pai procurou a psicóloga para fazer a denúncia assim como também os agentes educadores e técnicos que atuam dentro da unidade. Os policiais descobriram que os suspeitos do abuso ficaram sabendo e estupraram o garoto delator.
A partir dessa denúncia, veio à tona o estupro de outro menor de 14 anos, da cidade de Cáceres, violentado entre o dia 17 para 18 de outubro, no mesmo quarto. O menor de 16 anos, de Lucas do Rio Verde, teria presenciado e contado ao pai, que denunciou a violência ocorrida na unidade socioeducativa.
Ao todo, seis adolescentes internos participaram da sessão de tortura e estupro ocorrida no dia 24 de outubro, contra o menor de 16 anos. Três confessaram o estupro e três afirmaram participar da tortura. No quarto havia cinco adolescentes e um sexto teria sido levado de outra ala para participar da violência sexual e espancamento.
Segundo os adolescentes os motivos das agressões foram porque no quarto estava um “guri X 9” que na linguagem policial é conhecido como delator.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/33350/visualizar/
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