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Mais da metade dos brasileiros nunca usou um PC
Mais da metade da população brasileira nunca utilizou um computador, revelou a primeira pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGIBr), divulgada hoje. Segundo o órgão coordenador das iniciativas de Internet no país, 55% dos brasileiros não tem computador e 68% nunca teve acesso à Internet, enquanto apenas 16,6% possui um computador em casa e somente 13,8% usa o computador diariamente.
Brasileiros batem recorde de navegação em outubro
Os dados, que representam todo o país, foram levantados pelo instituto Ipsos-Opinion, e desvendam o perfil do usuário brasileiro de computadores e Internet sob vários aspectos, que vão desde temas ligados à segurança até educação. A pesquisa, que será divulgada anualmente, envolveu 8.540 residências durante os meses de agosto e setembro deste ano.
"Nosso objetivo é oferecer dados pesquisados com metodologia internacional, que possam ser comparados com os de outros países e utilizados na produção de políticas públicas de inclusão digital e no planejamento de negócios", explicou Rogério Santana, conselheiro do CGIBr.
Os dados mostraram que apenas 24% da população do país acessou a Internet nos últimos três meses e somente 9,6% acessa o serviço diariamente.
Das pessoas que acessaram a rede recentemente, 41% classifica seu objetivo como para atividades educacionais, 32% como fins pessoais e 26% acessa a Internet por conta do trabalho. Cerca de 60% dos entrevistados acessou a rede por meio de computador pessoal, 2% através de laptops e 21% teve acesso à Internet com a ajuda do telefone celular.
"Ficamos surpresos com o total de pessoas conectadas por meio do aparelho celular. Isso demonstra que o celular caiu mesmo nas graças do brasileiro, que está se adaptando bem à todas as possibilidades disponíveis", afirma Santana.
A pesquisa CGIBr/Ipsos demonstra que 88,7% da população classificada como classe A (com renda familiar acima dos R$ 1,8 mil) possui computador em casa, contra 55,5% da classe B (renda entre R$ 1.001 e R$ 1,8 mil), 16,1% da classe C (que ganha entre R$ 501 e R$ 1 mil) e apenas 2% das classes D e E (com renda até R$ 500).
Políticas públicas Os dados domiciliares levantados pelo estudo CGIBr/Ipsos também evidenciam o caminho que as políticas públicas de inclusão digital do governo Lula estão tomando, segundo os seus coordenadores.
Quando perguntados sobre a intenção e disponibilidade financeira para comprar um computador, somente os entrevistados das classes B e C têm interesse e dinheiro suficiente para serem beneficiadas pelo programa PC Conectado, por exemplo, que através de incentivos e parcerias com fabricantes de computadores oferecerá PCs populares por R$ 1,4 mil, com facilidades para o pagamento.
"Com a pesquisa, percebemos que as classes D e E não são sensíveis aos programas de inclusão digital que visam baixar os preços dos computadores", explica Clifford Young, diretor do Ipsos-Opinion. "Para essas pessoas, principalmente os jovens dessas classes sociais, a inclusão somente acontecerá se o governo atuar em outra frente, intensificando o acesso à Internet nas escolas e em telecentros", conclui Young.
A íntegra do levantamento está disponível no site do CGIBr (www.cgi.br/releases/2005/rl-2005-07.htm).
Brasileiros batem recorde de navegação em outubro
Os dados, que representam todo o país, foram levantados pelo instituto Ipsos-Opinion, e desvendam o perfil do usuário brasileiro de computadores e Internet sob vários aspectos, que vão desde temas ligados à segurança até educação. A pesquisa, que será divulgada anualmente, envolveu 8.540 residências durante os meses de agosto e setembro deste ano.
"Nosso objetivo é oferecer dados pesquisados com metodologia internacional, que possam ser comparados com os de outros países e utilizados na produção de políticas públicas de inclusão digital e no planejamento de negócios", explicou Rogério Santana, conselheiro do CGIBr.
Os dados mostraram que apenas 24% da população do país acessou a Internet nos últimos três meses e somente 9,6% acessa o serviço diariamente.
Das pessoas que acessaram a rede recentemente, 41% classifica seu objetivo como para atividades educacionais, 32% como fins pessoais e 26% acessa a Internet por conta do trabalho. Cerca de 60% dos entrevistados acessou a rede por meio de computador pessoal, 2% através de laptops e 21% teve acesso à Internet com a ajuda do telefone celular.
"Ficamos surpresos com o total de pessoas conectadas por meio do aparelho celular. Isso demonstra que o celular caiu mesmo nas graças do brasileiro, que está se adaptando bem à todas as possibilidades disponíveis", afirma Santana.
A pesquisa CGIBr/Ipsos demonstra que 88,7% da população classificada como classe A (com renda familiar acima dos R$ 1,8 mil) possui computador em casa, contra 55,5% da classe B (renda entre R$ 1.001 e R$ 1,8 mil), 16,1% da classe C (que ganha entre R$ 501 e R$ 1 mil) e apenas 2% das classes D e E (com renda até R$ 500).
Políticas públicas Os dados domiciliares levantados pelo estudo CGIBr/Ipsos também evidenciam o caminho que as políticas públicas de inclusão digital do governo Lula estão tomando, segundo os seus coordenadores.
Quando perguntados sobre a intenção e disponibilidade financeira para comprar um computador, somente os entrevistados das classes B e C têm interesse e dinheiro suficiente para serem beneficiadas pelo programa PC Conectado, por exemplo, que através de incentivos e parcerias com fabricantes de computadores oferecerá PCs populares por R$ 1,4 mil, com facilidades para o pagamento.
"Com a pesquisa, percebemos que as classes D e E não são sensíveis aos programas de inclusão digital que visam baixar os preços dos computadores", explica Clifford Young, diretor do Ipsos-Opinion. "Para essas pessoas, principalmente os jovens dessas classes sociais, a inclusão somente acontecerá se o governo atuar em outra frente, intensificando o acesso à Internet nas escolas e em telecentros", conclui Young.
A íntegra do levantamento está disponível no site do CGIBr (www.cgi.br/releases/2005/rl-2005-07.htm).
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333608/visualizar/
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