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Familiares de desaparecidos comemoram prisão de Pinochet
Santiago do Chile - Familiares de presos desaparecidos durante a ditadura de Augusto Pinochet se reuniram no centro de torturas conhecido como "Londres 38", em Santiago do Chile, para lembrar as vítimas da chamada Operação Colombo, pela qual o militar acaba de ser processado. Londres 38 está situado a poucas quadras do palácio presidencial. Os familiares receberam com alegria e "enorme satisfação" a prisão de Pinochet, que completa 90 anos nesta sexta-feira.
O juiz Víctor Montiglio processou Pinochet pela operação paramilitar montada para acobertar o seqüestro ou morte de 119 opositores do regime. A trama incluía a publicação de reportagens em uma revista da Argentina e em um jornal do Brasil, que atribuíram as mortes a um "acerto de contas" entre grupos esquerdistas chilenos.
"Estamos muito contentes com este processo. Isto poderia ter acontecido muito antes porque todos os antecedentes sempre estiveram nos tribunais de Justiça", afirmou Viviana Díaz, secretária do Agrupamento de Detidos Desaparecidos do Chile (AFDD).
A Operação Colombo foi uma montagem da Dina, a polícia secreta da ditadura, para encobrir em 1975 o desaparecimento de 119 opositores que estavam sob a custódia do Estado. A maioria dos desaparecidos eram militantes do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), grupo que enfrentou com armas a ditadura.
Direitos humanos - A Justiça tem tentado julgar o general Pinochet por outras acusações de abusos contra os direitos humanos durante o período em que chefiou a junta militar que governou o Chile entre 1973 e 1990.
Porém, ele tem sido considerado inapto para comparecer aos julgamentos sob a alegação de que sua saúde está muito frágil. Agora, entretanto, os médicos dizem que Pinochet está em condições de comparecer aos tribunais.
Mais de 3 mil pessoas morreram vítimas da violência política no Chile durante o regime militar, segundo conclusão de um inquérito oficial.
O general teve anulada sua imunidade como ex-chefe de Estado, o que permitiu à Justiça formalizar uma série de acusações contra ele.
O juiz Víctor Montiglio processou Pinochet pela operação paramilitar montada para acobertar o seqüestro ou morte de 119 opositores do regime. A trama incluía a publicação de reportagens em uma revista da Argentina e em um jornal do Brasil, que atribuíram as mortes a um "acerto de contas" entre grupos esquerdistas chilenos.
"Estamos muito contentes com este processo. Isto poderia ter acontecido muito antes porque todos os antecedentes sempre estiveram nos tribunais de Justiça", afirmou Viviana Díaz, secretária do Agrupamento de Detidos Desaparecidos do Chile (AFDD).
A Operação Colombo foi uma montagem da Dina, a polícia secreta da ditadura, para encobrir em 1975 o desaparecimento de 119 opositores que estavam sob a custódia do Estado. A maioria dos desaparecidos eram militantes do Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), grupo que enfrentou com armas a ditadura.
Direitos humanos - A Justiça tem tentado julgar o general Pinochet por outras acusações de abusos contra os direitos humanos durante o período em que chefiou a junta militar que governou o Chile entre 1973 e 1990.
Porém, ele tem sido considerado inapto para comparecer aos julgamentos sob a alegação de que sua saúde está muito frágil. Agora, entretanto, os médicos dizem que Pinochet está em condições de comparecer aos tribunais.
Mais de 3 mil pessoas morreram vítimas da violência política no Chile durante o regime militar, segundo conclusão de um inquérito oficial.
O general teve anulada sua imunidade como ex-chefe de Estado, o que permitiu à Justiça formalizar uma série de acusações contra ele.
Fonte:
BBC Brasil-EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333625/visualizar/
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