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AIEA decide não denunciar Irã à ONU ainda e apoia proposta russa
Os países-membros do Conselho de Governadores da AIEA concordaram hoje em Viena em estudar uma proposta da Rússia para solucionar a crise sobre o controvertido programa nuclear do Irã em vez de aumentar a pressão com uma denúncia ante o Conselho de Segurança da ONU.
Esta é a conclusão que se tira das intervenções de distintas delegações ante a executiva da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e das declarações feitas à imprensa pelos embaixadores de Grã-Bretanha e Estados Unidos.
As deliberações do Conselho sobre o Irã terminaram nesta tarde com uma declaração de seu presidente, o embaixador japonês Yukia Amano.
Moscou propõe permitir que o Irã desenvolva as atividades menos sensíveis do ciclo de combustível nuclear em seu próprio território e transfira o enriquecimento de urânio à Rússia como parte de uma sociedade entre ambos os países.
O embaixador britânico na AIEA, Peter Jenkins, disse que "o tempo está se esgotando" e instou Teerã a "considerar as idéias russas com seriedade".
Por sua vez, advertiu que seu Governo "se reserva o direito de convocar uma reunião urgente do Conselho entre hoje e a próxima reunião regular", prevista para a segunda semana de março.
Nessa reunião, o Irã seria denunciado ao Conselho de Segurança da ONU pelos descumprimentos do regime internacional de não-proliferação, destacou Jenkins.
Nesta manhã, o embaixador britânico tinha acusado o Irã em nome da União Européia (UE) de dispor de instruções concretas para a construção de bombas atômicas.
O embaixador dos EUA, Gregory Schulte, disse que "ninguém quer que o regime mais perigoso adquira as armas mais perigosas".
"O Irã está se enterrando cada vez mais em um buraco. A ''troika'' européia está oferecendo uma escada para ele sair deste buraco desde que esteja disposto a negociar seriamente e a renunciar às capacidades que preocupam o mundo", disse.
Schulte acrescentou que o Irã será denunciado "em breve" no Conselho de Segurança da ONU se não deixar de desafiar o Conselho.
Por sua vez, o embaixador francês, François-Xavier Deniau, destacou que as maiores potências do Conselho "estão se aproximando" em seus pontos de vista sobre o Irã e mencionou, neste sentido, China, Rússia e Índia.
O embaixador iraniano, Mohammed Akhondzadeh, assegurou que Teerã "considerará" as idéias russas, cujo conteúdo concreto se desconhece.
O iraniano disse que seu país está disposto a se reunir de novo com a "troika" européia (Alemanha, França e Reino Unido) para analisar as condições para voltar à mesa de negociações.
O diretor-geral da AIEA, Mohamed El Baradei, afirmou nesta manhã que Teerã deve ser mais transparente, já que isso é "indispensável" para se esclarecer os assuntos pendentes, sobretudo, aqueles relacionados a seu programa de enriquecimento de urânio.
Esta é a conclusão que se tira das intervenções de distintas delegações ante a executiva da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e das declarações feitas à imprensa pelos embaixadores de Grã-Bretanha e Estados Unidos.
As deliberações do Conselho sobre o Irã terminaram nesta tarde com uma declaração de seu presidente, o embaixador japonês Yukia Amano.
Moscou propõe permitir que o Irã desenvolva as atividades menos sensíveis do ciclo de combustível nuclear em seu próprio território e transfira o enriquecimento de urânio à Rússia como parte de uma sociedade entre ambos os países.
O embaixador britânico na AIEA, Peter Jenkins, disse que "o tempo está se esgotando" e instou Teerã a "considerar as idéias russas com seriedade".
Por sua vez, advertiu que seu Governo "se reserva o direito de convocar uma reunião urgente do Conselho entre hoje e a próxima reunião regular", prevista para a segunda semana de março.
Nessa reunião, o Irã seria denunciado ao Conselho de Segurança da ONU pelos descumprimentos do regime internacional de não-proliferação, destacou Jenkins.
Nesta manhã, o embaixador britânico tinha acusado o Irã em nome da União Européia (UE) de dispor de instruções concretas para a construção de bombas atômicas.
O embaixador dos EUA, Gregory Schulte, disse que "ninguém quer que o regime mais perigoso adquira as armas mais perigosas".
"O Irã está se enterrando cada vez mais em um buraco. A ''troika'' européia está oferecendo uma escada para ele sair deste buraco desde que esteja disposto a negociar seriamente e a renunciar às capacidades que preocupam o mundo", disse.
Schulte acrescentou que o Irã será denunciado "em breve" no Conselho de Segurança da ONU se não deixar de desafiar o Conselho.
Por sua vez, o embaixador francês, François-Xavier Deniau, destacou que as maiores potências do Conselho "estão se aproximando" em seus pontos de vista sobre o Irã e mencionou, neste sentido, China, Rússia e Índia.
O embaixador iraniano, Mohammed Akhondzadeh, assegurou que Teerã "considerará" as idéias russas, cujo conteúdo concreto se desconhece.
O iraniano disse que seu país está disposto a se reunir de novo com a "troika" européia (Alemanha, França e Reino Unido) para analisar as condições para voltar à mesa de negociações.
O diretor-geral da AIEA, Mohamed El Baradei, afirmou nesta manhã que Teerã deve ser mais transparente, já que isso é "indispensável" para se esclarecer os assuntos pendentes, sobretudo, aqueles relacionados a seu programa de enriquecimento de urânio.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333647/visualizar/
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