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Internacional
Quinta - 24 de Novembro de 2005 às 12:20

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O rei Abdullah, da Jordânia, pediu na quinta-feira ao seu chefe de segurança nacional, Marouf Bakheet, que forme um novo governo, após a renúncia do gabinete anterior, segundo uma fonte oficial.

O rei aceitou oficialmente a renúncia do primeiro-ministro Adnan Badran, 69, um acadêmico formado nos Estados Unidos e que estava no cargo desde abril. Bakheet já assumiu interinamente o cargo enquanto forma o novo ministério.

A escolha de Bakheet, ex-embaixador em Israel, com longa carreira na inteligência militar, reafirma o importante papel das forças de segurança no processo decisório, segundo disse uma importante fonte do governo à Reuters.

Embora a mudança já fosse esperada, a questão da segurança se tornou prioridade por causa dos atentados suicidas deste mês contra três hotéis de luxo de Amã, que mataram 60 pessoas.

Bakheet foi nomeado em setembro diretor interino de segurança nacional e chefe de gabinete do escritório particular do rei.

Abdullah surpreendeu a muitos ao nomear Badran para suceder a Faisal al-Fayez, acusado por políticos de cometer graves erros administrativos.

A responsabilidade pelos atentados deste mês, um dos piores atos de violência na história recente da Jordânia, foi reivindicada pelo grupo de Abu Musab al-Zarqawi, o "representante" da Al Qaeda no Iraque.

Na Jordânia, o rei concentra a maioria dos poderes, como nomear governos, aprovar leis e dissolver o Parlamento.





Fonte: Reuters

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