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El Baradei pede que Irã responda perguntas da AIEA sem atraso
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El Baradei, pediu hoje em Viena ao Irã no Conselho de Governadores dessa instituição para responder "sem atraso" todas as perguntas ainda sem resposta com relação a seu polêmico programa nuclear.
Na abertura da reunião da executiva da AIEA, El Baradei apontou também que Teerã deve ceder às medidas de transparência exigidas, já que estas são indispensáveis para esclarecer os assuntos pendentes, sobretudo aqueles relacionados com seu programa de enriquecimento de urânio com centrífugas.
"Um esclarecimento destes assuntos deveria ter sido feito há muito tempo, após três anos de intensos esforços de verificação", disse o responsável da AIEA, ganhador neste ano do prêmio Nobel da Paz.
Em um pronunciamento pouco usual para a imprensa, o embaixador britânico na AIEA, Peter Jenkins, disse em nome da União Européia (UE) que estão "profundamente preocupados" pela conclusão de El Baradei que a plena transparência do Irã é "indispensável".
Jenkins acrescentou que a UE considera que El Baradei deveria dar máxima prioridade a investigar tudo o que for relacionado com uma série de documentos que o Irã reconheceu ter obtido no mercado negro nuclear do paquistanês Abdul Qadeer Khan.
"Estes documentos não têm outra finalidade que não a construção de bombas atômicas", disse Jenkins.
O diplomata britânico afirmou também que a UE cedeu aos pedidos de vários membros do Conselho de manter aberto o diálogo diplomático para solucionar a crise, especialmente diante da mais recente proposta da Rússia que oferece realizar parte do programa nuclear iraniano em seu território.
"Pedimos ao Irã que considere seriamente estas idéias, embora Teerã não deveria concluir que esta janela de oportunidade permanecerá aberta sob todas as circunstâncias", advertiu Jenkins.
"Esperamos do Irã a adoção de uma atitude positiva, que volte a manter discussões sérias com uma bases razoáveis e com boa vontade", disse o embaixador, que em nenhum momento ameaçou o Irã com uma denúncia ao Conselho de Segurança da ONU.
O Conselho de Governadores da AIEA se reúne hoje e amanhã para tratar entre outros assuntos do programa nuclear do Irã que, apesar das dúvidas da UE e EUA, assegura que só tem intenções pacíficas no campo atômico como a geração de energia elétrica.
Na abertura da reunião da executiva da AIEA, El Baradei apontou também que Teerã deve ceder às medidas de transparência exigidas, já que estas são indispensáveis para esclarecer os assuntos pendentes, sobretudo aqueles relacionados com seu programa de enriquecimento de urânio com centrífugas.
"Um esclarecimento destes assuntos deveria ter sido feito há muito tempo, após três anos de intensos esforços de verificação", disse o responsável da AIEA, ganhador neste ano do prêmio Nobel da Paz.
Em um pronunciamento pouco usual para a imprensa, o embaixador britânico na AIEA, Peter Jenkins, disse em nome da União Européia (UE) que estão "profundamente preocupados" pela conclusão de El Baradei que a plena transparência do Irã é "indispensável".
Jenkins acrescentou que a UE considera que El Baradei deveria dar máxima prioridade a investigar tudo o que for relacionado com uma série de documentos que o Irã reconheceu ter obtido no mercado negro nuclear do paquistanês Abdul Qadeer Khan.
"Estes documentos não têm outra finalidade que não a construção de bombas atômicas", disse Jenkins.
O diplomata britânico afirmou também que a UE cedeu aos pedidos de vários membros do Conselho de manter aberto o diálogo diplomático para solucionar a crise, especialmente diante da mais recente proposta da Rússia que oferece realizar parte do programa nuclear iraniano em seu território.
"Pedimos ao Irã que considere seriamente estas idéias, embora Teerã não deveria concluir que esta janela de oportunidade permanecerá aberta sob todas as circunstâncias", advertiu Jenkins.
"Esperamos do Irã a adoção de uma atitude positiva, que volte a manter discussões sérias com uma bases razoáveis e com boa vontade", disse o embaixador, que em nenhum momento ameaçou o Irã com uma denúncia ao Conselho de Segurança da ONU.
O Conselho de Governadores da AIEA se reúne hoje e amanhã para tratar entre outros assuntos do programa nuclear do Irã que, apesar das dúvidas da UE e EUA, assegura que só tem intenções pacíficas no campo atômico como a geração de energia elétrica.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333771/visualizar/
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