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Otimismo com exportações é extraordinário, diz Lula
São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, em Brasília, durante entrevista a emissoras de rádio do Rio e São Paulo, que o otimismo com o crescimento das exportações brasileiras é "extraordinário". Segundo ele, a análise positiva se justifica porque o Brasil estaria deixando de ser um "mero exportador de matérias-primas" para ser um exportador de produtos manufaturados com grande valor agregado. "Estamos chegando a US$ 117 bilhões de dólares (em exportações) e (estamos ficando) felizes porque isso gera empregos".
Indagado se agradece a Deus todos os dias por alguma coisa, Lula afirmou que foi contemplado com muita generosidade, pois saiu da pobreza no interior de Pernambuco e chegou à Presidência da República. "Deus foi muito generoso comigo", comentou.
"Brasil encontrou o crescimento duradouro" O presidente acredita que o Brasil encontrou o "caminho duradouro" para o crescimento econômico. Nos próximos 10 a 20 anos, segundo ele, o País vai crescer. "Não precisa ser 10% ao ano. Pode ser 4% ou 5% ao ano desde que seja contínuo", completou Lula, lembrando que, nos últimos vinte anos, o Brasil não teve esse crescimento sustentado. "Ou não cresceu ou cresceu pouquíssimo", afirmou Lula.
Ele citou as condições econômicas favoráveis deste momento, que chamou de "fenômeno que há muito não ocorria": crescimento da economia que ocorre com alta das exportações e importações e também do mercado interno, com inflação baixa. No passado, de acordo com ele, quando o País exportava, "matava" o mercado interno e vice-versa. "Parece que as duas coisas não combinavam", comparou o presidente da República.
Num determinado ponto da entrevista, Lula reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal: "Não posso fazer dívida para meu filho pagar. Não posso fazer dívida para o outro (presidente) que vier depois de mim pagar".
"Torcemos para que municípios gastem dinheiro de forma adequada" O presidente afirmou que torce para que os municípios gastem adequadamente o dinheiro repassado pelo governo federal. Ao responder uma pergunta sobre o atual estado da saúde no País, Lula concordou que existe uma "deficiência na saúde brasileira", mas ressaltou que o setor recebe o orçamento mais alto, garantido pela Constituição. "Repassamos o dinheiro aos municípios e nós ficamos torcendo para que eles gastem o dinheiro da forma mais adequada possível, de preferência para dar o melhor atendimento", disse.
Lula destacou que, apesar de existir problemas em cidades como o Rio de Janeiro, onde o governo assumiu o controle de parte dos hospitais públicos, há cidades, como Santo André e Diadema, em que o sistema de saúde é de qualidade. "O que nós gostaríamos é que em todas as cidades brasileiras o sistema funcionasse e temos exemplos de cidade em que o sistema de saúde funciona bem", salientou.
Indagado se agradece a Deus todos os dias por alguma coisa, Lula afirmou que foi contemplado com muita generosidade, pois saiu da pobreza no interior de Pernambuco e chegou à Presidência da República. "Deus foi muito generoso comigo", comentou.
"Brasil encontrou o crescimento duradouro" O presidente acredita que o Brasil encontrou o "caminho duradouro" para o crescimento econômico. Nos próximos 10 a 20 anos, segundo ele, o País vai crescer. "Não precisa ser 10% ao ano. Pode ser 4% ou 5% ao ano desde que seja contínuo", completou Lula, lembrando que, nos últimos vinte anos, o Brasil não teve esse crescimento sustentado. "Ou não cresceu ou cresceu pouquíssimo", afirmou Lula.
Ele citou as condições econômicas favoráveis deste momento, que chamou de "fenômeno que há muito não ocorria": crescimento da economia que ocorre com alta das exportações e importações e também do mercado interno, com inflação baixa. No passado, de acordo com ele, quando o País exportava, "matava" o mercado interno e vice-versa. "Parece que as duas coisas não combinavam", comparou o presidente da República.
Num determinado ponto da entrevista, Lula reafirmou seu compromisso com a responsabilidade fiscal: "Não posso fazer dívida para meu filho pagar. Não posso fazer dívida para o outro (presidente) que vier depois de mim pagar".
"Torcemos para que municípios gastem dinheiro de forma adequada" O presidente afirmou que torce para que os municípios gastem adequadamente o dinheiro repassado pelo governo federal. Ao responder uma pergunta sobre o atual estado da saúde no País, Lula concordou que existe uma "deficiência na saúde brasileira", mas ressaltou que o setor recebe o orçamento mais alto, garantido pela Constituição. "Repassamos o dinheiro aos municípios e nós ficamos torcendo para que eles gastem o dinheiro da forma mais adequada possível, de preferência para dar o melhor atendimento", disse.
Lula destacou que, apesar de existir problemas em cidades como o Rio de Janeiro, onde o governo assumiu o controle de parte dos hospitais públicos, há cidades, como Santo André e Diadema, em que o sistema de saúde é de qualidade. "O que nós gostaríamos é que em todas as cidades brasileiras o sistema funcionasse e temos exemplos de cidade em que o sistema de saúde funciona bem", salientou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333789/visualizar/
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