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Ministério da Saúde inicia pesquisa de identificação da hantavirose em MT
O Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria do Estado de Saúde (Ses) em parceria com o Centro de Controle de Doenças (CDC) de Atlanta, nos Estados Unidos (EUA) realizarão uma pesquisa que visa a identificação de espécies de roedores silvestres e formas de transmissão da hantavirose em Mato Grosso. “O objetivo é avaliar os casos da doença, apontar diretrizes que possibilitem conhecer a dinâmica populacional dos roedores silvestres, preferência alimentar e a prevalência de hantavírus no Estado”, disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Saúde do Estado, Beatriz Alves de Castro.
Os trabalhos serão realizados pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Ses, MS e o CDC/EUA, por meio do consultor e pesquisador James Mills, entre os dias 06 e 15 de dezembro, no município de Campo Novo do Parecis (396 Km a Noroeste de Cuiabá), onde serão montadas entre 400 a 600 armadilhas para a captura de roedor silvestre e realizado um treinamento para os técnicos da área da Saúde do município para a execução do projeto de pesquisa de identificação das espécies e formas de transmissão da doença que será desenvolvido a partir de março de 2006. O projeto é considerado pioneiro no Brasil pelo Ministério da Saúde e Fiocruz.
Conforme Beatriz Castro, outra boa notícia é que embora a hantavirose seja considerada uma doença perigosa e de alta letalidade, Mato Grosso conseguiu diminuir em 33% a letalidade da doença entre 2004 e 2005. “Esta redução é fruto do trabalho de capacitação dos médicos da rede pública visando o diagnóstico e tratamento precoce da doença cuja incidência de casos é maior nesse período de seca”.
Mato Grosso registrou este ano nove casos da doença, sendo que três evoluíram para óbito. Em 2004, também foram confirmados nove casos, sendo seis óbitos. No Estado, o primeiro registro da doença ocorreu no ano de 1999. “Mato Grosso tem uma produção contínua de grãos propiciando condições favoráveis de permanência do roedor nos locais de plantação. Este é um dos fatores que justifica a sazonalidade em outros estados e o aparecimento contínuo da doença em Mato Grosso e que é objetivo, inclusive, da pesquisa que será realizada visando garantir ao Estado maior controle da doença e da população de ratos, especialmente, na área rural”.
Beatriz Castro lembrou ainda que em abril deste ano, a Ses também desencadeou uma ação de investigação, detecção e mapeamento da doença no Norte do Estado. Num planejamento piloto, que priorizou as regiões produtoras de grãos e com casos confirmados da doença, o município de União do Sul foi o primeiro a ser visitado pelos técnicos das Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica. A atividade também foi realizada em outras cidades como Peixoto de Azevedo, Diamantino, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis.
Os técnicos visitaram locais prováveis de infecção e verificam as condições higiênico-sanitárias das fazendas, dos sítios, principalmente aqueles que armazenam grãos como o milho, arroz, soja, feijão. Também foi verificada a presença ou não do rato transmissor da hantavirose. Trabalhadores e produtores rurais foram orientados sobre a forma adequada de desinfecção do local.
O QUE É – A hantavirose é uma infecção provocada por um vírus, cujos hospedeiros são ratos silvestres. A infecção ataca primeiramente os pulmões, que ficam inchados e cheios de água. Não existe um remédio específico que combata a doença, nem uma vacina que possa ser aplicada como prevenção.
A doença leva de dois a 42 dias para se manifestar depois que o paciente entra em contato com o vírus. Na fase inicial, os sintomas são semelhantes aos da gripe ou pneumonia, como dores musculares, náuseas, febre alta e dificuldades para respirar. A pessoa que apresentar tais sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima para que médicos possam identificar o problema, já que é uma enfermidade que apresenta alta mortalidade. Depois que se manifesta, a doença pode matar em até 48 horas. A sobrevivência depende da resistência do organismo de cada um e do atendimento e do tratamento o mais precoce possível.
Os trabalhos serão realizados pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da Ses, MS e o CDC/EUA, por meio do consultor e pesquisador James Mills, entre os dias 06 e 15 de dezembro, no município de Campo Novo do Parecis (396 Km a Noroeste de Cuiabá), onde serão montadas entre 400 a 600 armadilhas para a captura de roedor silvestre e realizado um treinamento para os técnicos da área da Saúde do município para a execução do projeto de pesquisa de identificação das espécies e formas de transmissão da doença que será desenvolvido a partir de março de 2006. O projeto é considerado pioneiro no Brasil pelo Ministério da Saúde e Fiocruz.
Conforme Beatriz Castro, outra boa notícia é que embora a hantavirose seja considerada uma doença perigosa e de alta letalidade, Mato Grosso conseguiu diminuir em 33% a letalidade da doença entre 2004 e 2005. “Esta redução é fruto do trabalho de capacitação dos médicos da rede pública visando o diagnóstico e tratamento precoce da doença cuja incidência de casos é maior nesse período de seca”.
Mato Grosso registrou este ano nove casos da doença, sendo que três evoluíram para óbito. Em 2004, também foram confirmados nove casos, sendo seis óbitos. No Estado, o primeiro registro da doença ocorreu no ano de 1999. “Mato Grosso tem uma produção contínua de grãos propiciando condições favoráveis de permanência do roedor nos locais de plantação. Este é um dos fatores que justifica a sazonalidade em outros estados e o aparecimento contínuo da doença em Mato Grosso e que é objetivo, inclusive, da pesquisa que será realizada visando garantir ao Estado maior controle da doença e da população de ratos, especialmente, na área rural”.
Beatriz Castro lembrou ainda que em abril deste ano, a Ses também desencadeou uma ação de investigação, detecção e mapeamento da doença no Norte do Estado. Num planejamento piloto, que priorizou as regiões produtoras de grãos e com casos confirmados da doença, o município de União do Sul foi o primeiro a ser visitado pelos técnicos das Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica. A atividade também foi realizada em outras cidades como Peixoto de Azevedo, Diamantino, Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis.
Os técnicos visitaram locais prováveis de infecção e verificam as condições higiênico-sanitárias das fazendas, dos sítios, principalmente aqueles que armazenam grãos como o milho, arroz, soja, feijão. Também foi verificada a presença ou não do rato transmissor da hantavirose. Trabalhadores e produtores rurais foram orientados sobre a forma adequada de desinfecção do local.
O QUE É – A hantavirose é uma infecção provocada por um vírus, cujos hospedeiros são ratos silvestres. A infecção ataca primeiramente os pulmões, que ficam inchados e cheios de água. Não existe um remédio específico que combata a doença, nem uma vacina que possa ser aplicada como prevenção.
A doença leva de dois a 42 dias para se manifestar depois que o paciente entra em contato com o vírus. Na fase inicial, os sintomas são semelhantes aos da gripe ou pneumonia, como dores musculares, náuseas, febre alta e dificuldades para respirar. A pessoa que apresentar tais sintomas deve procurar a unidade de saúde mais próxima para que médicos possam identificar o problema, já que é uma enfermidade que apresenta alta mortalidade. Depois que se manifesta, a doença pode matar em até 48 horas. A sobrevivência depende da resistência do organismo de cada um e do atendimento e do tratamento o mais precoce possível.
Fonte:
Assessoria/Ses-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/333808/visualizar/
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